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Procurador explica que 'laboratórios aventureiros' tentaram negociação, mas não há acordo com intermediários de vacinas

Da Redação - Arthur Santos da Silva/ Max Aguiar

Procurador-geral do Estado, Francisco de Assis da Silva Lopes nega a existência de qualquer negociação de vacinas contra a covid-19 por meio de intermediários. Conforme informado nesta segunda-feira (5), existiram contatos de “laboratórios aventureiros”, mas todos encerrados sem acordos.

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O programa dominical Fantástico, da Rede Globo de Televisão, divulgou no domingo mensagens que estavam no aparelho celular do cabo da Polícia Militar Luiz Paulo Dominguetti, peça chave da investigação de um suposto comércio paralelo de vacina. Mato Grosso foi citado como interessado na compra de doses.
 
Francisco de Assis afirmou que MT recebeu um email de um representante da Davat Medical Supply com oferta para compra de vacina contra a covid, mas a negociação não prosperou por falta de confirmação sobre a representação do laboratório.
 
“Eles entraram em contato e nós pedimos um documento dá própria Astrazeneca falando que eles tinham qualquer coisa referente à representação do laboratório”, explicou. Conforme o procurador, não houve resposta e a troca de mensagens foi encerrada.
 
“Não é questão de usar intermediário. O governador, desde o começo, está buscando várias alternativas. Inclusive ele entrou em contato direto com vários laboratórios e vários laboratórios falaram: ‘nós fazemos negócio somente com o governo federal’”, esclareceu.
 
Ainda segundo Francisco de Assis da Silva Lopes, Mato Grosso não está sendo investigado e não houve notificação de órgãos oficiais para prestação de informações.
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