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Grupo político espera apoio de Bolsonaro para lançar Rossato e nome de Márcia Pinheiro é cogitado para ser vice

Da Redação - Max Aguiar

Um grupo político de direita está se formando visando montar uma chapa de oposição nas eleições de 2022 e o nome para encabeçar a disputa é do ex-prefeito de Sorriso (distante 420km de Cuiabá) Dilceu Rossato (Republicanos). Porém, duas coisas ainda impedem a largada oficial de Rossato: a garantia da efetiva participação do presidente da República Jair Bolsonaro e um nome forte para compor a chapa como candidato a vice. 

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Por conta disso, o grupo de Rossato indicou que o nome precisa ser da capital, conhecido entre os políticos e com efetiva participação na sociedade. De imediato, o nome sugerido foi o da primeira-dama Márcia Pinheiro (PTB), esposa do atual prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB). 

Conforme informações de bastidores, Rossato teria acatado a ideia, pois Márcia preenche todos os requisitos citados acima, mas precisaria da liberação da família para entrar na disputa. 

O Republicanos, partido de Rossato, é a sigla em que também estão filiados os filhos do presidente da República. O Diretório Nacional é comandado pelo deputado federal pelo Espírito Santo Marcos Pereira, vice-líder de Bolsonaro na Câmara. O PTB de Márcia Pinheiro também é base do governo federal. 

A reportagem apurou que Rossato levou a informação para a família Pinheiro e, inclusive, falou com Emanuel. De fato, o prefeito não gostou muito da ideia. Na conversa, ele teria dito que o candidato precisava ser ele. Caso contrário, não aceitaria compor. 

Por conta da negativa, a conversa esfriou entre os políticos, mas o grupo ainda nutre a ideia de ter uma mulher da capital na chapa com Rossato. Os bastidores ainda confirmam que a deputada Janaina Riva (MDB) também foi procurada, mas a intenção da parlamentar é continuar na Assembleia Legislativa.

Rossato já está com uma lista de 100 amigos agricultores e empresários que irão ajudar financeiramente em sua campanha e isso também ajudaria na questão de contas de campanha. Na próxima semana, o grupo deve se reunir para poder definir mais uma agenda em Brasília. Dessa vez, a expectativa é que o presidente receba o grupo mato-grossense. 
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