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Juarez afirma que apesar de cancelamento de leilão, não há irregularidades em contrato com Rodando Legal

Da Redação - Airton Marques

O secretário de Mobilidade Urbana (Semob), Juarez Samaniego, afirmou que apesar de ter cancelado o leilão de veículos apreendidos ou removidos na Capital, não encontrou qualquer irregularidade no contrato firmado pela Pasta com a empresa Rodando Legal. A suspensão foi um pedido da CPI dos Contratos, da Câmara de Cuiabá.

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“Temos que respeitar o trabalho feito pelos vereadores. Eu, pelo que analisei o contrato, não há ilegalidade, foi uma licitação feita em que a terceira ou quarta colocada que se cadastrou no leilão”, afirmou.

Segundo os vereadores Chico 2000 (PL), Demilson Nogueira (Progressista) e Rodrigo de Arruda e Sá (Cidadania), integrantes da CPI, o anúncio da realização do leilão, previsto inicialmente para 22 de julho, causou perplexidade já que os contratos da secretaria estão sob investigação, incluindo da empresa responsável pelo recebimento e guarda dos veículos apreendidos.

Juarez pontua que alguns pontos entre a Semob e a Rodando Legal precisam ser esclarecidos, mas que a expectativa é de que uma nova data para o leilão seja marcada. “Os documentos que (os vereadores) solicitaram, a Semob enviou todos. Eles pediram documentos para a Rodando Legal, e ela pediu prorrogação de tempo e não apresentou. Atendi ao pedido da Câmara, em virtude dessa não entrega da documentação”, pontuou.

O secretário ainda ressalta que não entra na discussão sobre os valores cobrados pela empresa, já que a questão está prevista no contrato feito antes da data que assumiu a secretaria.

O valor da diária de carro é de R$ 75 e de moto R$ 49. Os veículos apreendidos pela Semob ficam no pátio da empresa Rodando Legal, na avenida Beira Rio, por até 90 dias. Se neste período os proprietários não quitarem os débitos, eles são disponibilizados no leilão.
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