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Soldado morto com chutes na cabeça deixa três filhos pequenos; comandante da PM destaca empenho para pegar criminosos

Da Redação - Wesley Santiago

O soldado da Polícia Militar de Mato Grosso, Roberto Rodrigues de Souza, 31 anos, espancado até a morte na madrugada de segunda-feira (26), em uma distribuidora na rodovia Mário Andreazza, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), deixou três filhos pequenos. O comandante da corporação, coronel Jonildo José de Assis, lamentou o fato, disse que é uma perda muito grande e declarou total empenho na busca para trazer os criminosos à Justiça.

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O soldado havia ingressado na Polícia Militar em novembro do ano de 2015. Ele estava lotado no 2º Comando Regional de Várzea Grande, chegou a trabalhar no GAP (Grupo de Apoio) do 4º Batalhão e atualmente estava no Núcleo de Polícia Militar de Acorizal. 
 
O militar era solteiro e deixa três filhos pequenos. O sepultamento aconteceu no fim da tarde de ontem, no Cemitério Recanto da Paz, no bairro Jardim dos Estados, em Várzea Grande. 
 
Ao Olhar Direto, o comandante da PM, coronel Assis, lamentou: “fica um sentimento de perda muito grande. É um colega, amigo de farda que se vai. Anda mais como aconteceu, de maneira abrupta. Estamos todos consternados, familiares e colegas”.
 
“Desde o acontecido estamos dando apoio à família do nosso colega. Temos um setor responsável somente por isto, a Associação de Cabos e Soldados (ACS/MT) também está acompanhando”, pontuou.
 
Ainda conforme o comandante, todo a corporação está empenhada em trazer Justiça para os familiares do militar. “Desde que ficamos sabendo do acontecido, colocamos todos os esforços em busca de levar os responsáveis à Justiça. Nossas equipes de inteligência, também operacional estão atrás”.
 
“A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) também está bastante empenhada. Já conseguimos identificar os dois e também o veículo. É uma questão de tempo até serem pegos e levados a responder pelo crime”, finalizou o comandante.

O caso

Roberto morreu após ser agredido por Wesdra Victor Galvão, de 29 anos, e Alan Schuller, de 27, com socos e chutes na cabeça. Agente de Segurança Pública teria ido usar o banheiro no estabelecimento, quando houve o desentendimento com os acusados.

Câmeras de segurança mostram que o policial foi dar um soco em um dos homens e os dois partiram para cima do soldado, que não conseguiu se defender.

Após alguns socos, o policial caiu ao chão e os criminosos continuaram a chutá-lo, principalmente na região da cabeça. Duas mulheres que os acompanhavam tentaram sem muito sucesso contê-los. 
 
O soldado chegou a ser socorrido para o Pronto-Socorro Municipal de Várzea Grande (PSMVG).  Porém, não resistiu aos ferimentos. 
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