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Membros do CV alegam ter vendido arma roubada de delegado da PF que foi amarrado junto do filho; vídeo

Da Redação - Wesley Santiago/Max Aguiar

Dois dos alvos da 'Operação G-Cross', deflagrada nesta quinta-feira (05), pela Polícia Federal, alegaram ter vendido a arma roubada do delegado da PF, Renato Sakamoto, no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, em 20 de abril deste ano. Na ocasião, o policial foi amarrado junto ao filho. A ação de hoje tem como objetivo cumprir cinco mandados de prisão e oito buscas contra a quadrilha, que é formada por integrantes do Comando Vermelho (CV).

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Os dois criminosos foram presos no bairro Jardim Glória, em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), na manhã desta quinta-feira. Aos policiais, os homens limitaram-se a dizer que teriam vendido a arma (Glock) roubada do delegado, que é filho do desembargador Pedro Sakamoto.

Foram encontradas porções de drogas no local durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão. 



Depois da prisão destes dois alvos, os policiais seguiram até um residencial no bairro Santa Terezinha, onde foi encontrado o celular do delegado, que havia sido roubado no dia do crime. Um homem acabou detido por receptação.



No bairro Santa Amália, um dos bandidos teria tentado fugir das equipes, pulando muros de residências. Ainda não foi informado se houve a captura do alvo.

Os suspeitos agiam normalmente em um grupo de quatro integrantes e tinham preferência por residências de luxo, localizadas na região do Bairro Santa Rosa, em Cuiabá. Uma dessas vítimas foi o delegado, que além de ter seu carro e arma roubados, foi amarrado com fios em um dos cômodos da residência, juntamente com seu filho, que tem problemas de saúde.

Durante as investigações, identificou-se que o bando também atua em diversos outros delitos como furtos, golpes através de aplicativo OLX e tráfico de drogas. Todos os suspeitos possuem extensa ficha criminal, apesar da pouca idade.

Foram cumpridos cinco mandados de prisão e oito mandados de busca e apreensão com o objetivo de colher provas e localizar os objetos subtraídos das vítimas. A ação contou com apoio de equipes do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil Gerência de Operações Especiais (GOE), Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE).

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