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Neri concorda com críticas feitas por Blairo a Galvan: ‘entidades têm que defender o setor e não ficar fazendo média com o presidente’
Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar
O deputado federal Neri Geller (PP) deu razão ao aliado e correligionário Blairo Maggi, que criticou o presidente da Aprosoja Brasil, Antonio Galvan, por envolver a entidade na manifestação de 7 de setembro em apoio a Jair Bolsonaro.
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De acordo com Neri, os representantes de entidades como a Aprosoja devem se limitar a defender os setores que representam. “As entidades têm que defender o setor e não ficar dia e noite com firula para fazer média com o presidente. Têm que ser claro ao ser a favor do presidente e das reformas, mas defender quebra institucional não dá”.
#OLHO#
Na semana passada, Galvan esteve em Brasília junto com o cantor Sérgio Reis. Após o encontro, o artista afirmou em mensagem de áudio a um amigo que a intenção é parar o país junto com os caminhoneiros para “ordenar” que o Senado avalie o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), assim como defende Bolsonaro.
Garantindo que caso a ordem não fosse obedecida em 30 dias os manifestantes tiraria os “caras na marra”, o sertanejo revelou que os produtores de soja estavam bancando todas as despesas dessas manifestações.
Diante da situação, Blairo se revoltou e afirmou que Galvan fala como se o setor inteiro do agronegócio e da soja assinasse embaixo de suas posições. O ex-senador ainda disse que Galvan pode ter posições pessoais de apoio a Bolsonaro e críticas ao STF. “Mas não pode usar a associação para isso”.
Na segunda-feira (16), com a péssima repercussão da fala de Sérgio Reis, Galvan minimizou a postura do cantor, dizendo que ele tinha “tomado umas pingas” e por isso falou demais.
Saída de Blairo
Apesar da posição crítica de Blairo, Neri refutou qualquer possibilidade de o ex-senador deixar o PP, caso Bolsonaro volte a integrar os quadros de filiados do partido. Garantiu que o aliado tem forte relação com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, assim como com o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, ambos da legenda.
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Garantindo que caso a ordem não fosse obedecida em 30 dias os manifestantes tiraria os “caras na marra”, o sertanejo revelou que os produtores de soja estavam bancando todas as despesas dessas manifestações.
Diante da situação, Blairo se revoltou e afirmou que Galvan fala como se o setor inteiro do agronegócio e da soja assinasse embaixo de suas posições. O ex-senador ainda disse que Galvan pode ter posições pessoais de apoio a Bolsonaro e críticas ao STF. “Mas não pode usar a associação para isso”.
Na segunda-feira (16), com a péssima repercussão da fala de Sérgio Reis, Galvan minimizou a postura do cantor, dizendo que ele tinha “tomado umas pingas” e por isso falou demais.
Saída de Blairo
Apesar da posição crítica de Blairo, Neri refutou qualquer possibilidade de o ex-senador deixar o PP, caso Bolsonaro volte a integrar os quadros de filiados do partido. Garantiu que o aliado tem forte relação com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, assim como com o presidente da Câmara Federal, Arthur Lira, ambos da legenda.