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Botelho avalia que disputa por comando de novo partido pode prorrogar fusão entre DEM e PSL para depois de 2022

Da Redação - Airton Marques

O deputado estadual Eduardo Botelho não demonstra muita fé de que a fusão do DEM com o PSL irá se concretizar antes das eleições de 2022. Apesar de a união dos dois partidos já estar alinhada nas cúpulas partidárias, o parlamentar ressaltou que ainda há uma série de entraves na formação de palanques regionais e na definição dos comandos dos diretórios locais.

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“Seria bom a união dos partidos, mas eu não sei se isso vai acontecer. Eu conversei com senador Jayme Campos e me parece que ainda há muitos pontos divergentes, sobretudo sobre o comando. É aquela história: ‘vamos fundir, mas quem manda sou eu’, e o outro lado diz o mesmo, e aí fica o impasse. Eu acredito que antes da eleição não saia mais”, afirmou, nesta quarta-feira (15).

A expectativa é que uma decisão final seja tomada até o final de setembro. As siglas reúnem sua respectivas Executivas Nacionais na próxima terça-feira (21) para debater a fusão.

Caso a fusão se concretize, a bancada na Câmara Federal subirá para 81 deputados, sendo 53 do PSL – entre eles Nelson Barbudo - e 28 do DEM, criando o partido com mais cadeiras no Congresso. A bancada no Senado chegaria a oito senadores, incluindo Jayme Campos (DEM).

Na largada, o partido terá quatro governadores: Mauro Mendes e Ronaldo Caiado (Goiás), hoje no DEM, Mauro Carlese (Tocantins) e Coronel Marcos Rocha (Rondônia), do PSL.

Já na Assembleia Legislativa a nova legenda também teria a maior bancada, com seis nomes: Botelho e Dilmar Dal Bosco, do DEM, e Delegado Claudinei, Gilberto Cattani, Elizeu Nascimento e Ulysses Moraes, do PSL.

Lembrando que Ulysses faz oposição ferrenha ao governador e Claudinei tem postura mais independente ao Executivo estadual.
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