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Botelho defende que DEM tenha candidato próprio à Presidência e avalia positivamente nome de Mandetta

Da Redação - Airton Marques

O deputado estadual Eduardo Botelho afirmou que assim como os presidenciáveis do PSDB estão visitando Mato Grosso em outros estados, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta deve começar sua “peregrinação” em busca de viabilizar eventual candidatura à Presidência pelo DEM.

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Os tucanos Eduardo Leite (governador do Rio Grande do Sul), que esteve na Capital no dia 11 de setembro, e João Dória (governador de São Paulo), que deve vir nas próximas semanas, estão em campanha pelas prévias do PSDB, marcadas para novembro.

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Já Mandetta busca reforçar sua imagem como uma alternativa para 2022. Seu nome surgiu como possibilidade para a sucessão de Jair Bolsonaro (sem partido) surgiu durante a pandemia, quando deixou o ministério por contas divergências existentes com o presidente da República na condução do combate à Covid-19.

Independente de ser Mandetta ou não o candidato, Botelho defende que o DEM tenha um nome na briga. Evita, no entanto, adiantar que tal correligionário será a terceira via na disputa com Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Mandetta é um bom nome. Eu defendo que o DEM tenha um nome e a terceira via quem vai definir é o povo, se vão querer ou se ficará polarizado entre Lula e Bolsonaro. Povo vai definir isso lá na frente, mas nós temos que apresentar as opções. Se não tiver, fica definido que será só os dois”, avaliou.

Além de Mandetta, o DEM também avalia o nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que tem sido colocado como um bom nome para a eleição. O senador, no entanto, está quase que acertado com o PSD para ser candidato pela legenda.

A definição de o DEM ter ou não um candidato ainda está longe de acontecer. Antes disso, nas próximas semanas a sigla vai definir se irá mesmo se fundir com o PSL, que em 2018 elegeu Bolsonaro. A união, na avaliação de Botelho, não deve acontecer antes do pleito de 2022, mas as lideranças nacionais das duas legendas têm reunião marcada para segunda-feira (21).

Caso a fusão se concretize, os membros do novo partido terão que decidir se a sigla terá candidato próprio ou o foco será a eleição de deputados, senadores e governadores. Alá do DEM e do PSL ainda defendem apoio à reeleição de Bolsonaro.
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