Membro da Executiva nacional do DEM, o senador Jayme Campos revelou que está quase totalmente convencido em apoiar a fusão do partido com o PSL. Com presença confirmada na reunião da legenda em Brasília nesta terça-feira (21), o parlamentar se adianta e defende que em Mato Grosso o comando do novo partido fique com os democratas.
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“Particularmente, não tenho nada contra. Acho que na medida em que se fará uma fusão respeitando o ideário partidário e a proporcionalidade, como está sendo discutido e eu conversei com o nosso presidente ACM Neto, já estou definido. Se for para o bem do partido e termos um projeto para o Brasil, eu concordo”, afirmou.
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Sobre a direção do diretório regional da nova legende, Jayme leva em consideração o peso do DEM em Mato Grosso, presidido pelo suplente de senador e ex-deputado federal Fabio Garcia.
“Temos aqui dois deputados estaduais (Dilmar Dal Bosco e Eduardo Botelho), o governador Mauro Mendes e um senador. Nada mais justo de o comando do partido ficar nas mãos do Democratas”, defendeu.
Já o PSL tem a maior bancada na Assembleia Legislativa, com Delegado Claudinei, Elizeu Nascimento, Gilberto Cattani e Ulysses Moraes. A legenda acabou se dividindo nos últimos meses, quando o ex-senador Cidinho Santos assumiu o comando estadual e se aproximou do Governo Mauro. Ulysses mantem postura de oposição e Claudinei segue independente.
Em relação a postura dos parlamentares do PSL, muitas vezes considerada extremista, Jayme ponderou que todas as questões podem ser resolvidas por meio do diálogo, mas relembrou a velha máxima de que os incomodados que se retirem.
“Não seis se são assim (extremistas), mas é a velha história: os insatisfeitos que se mudem. Mas, imagino que com bom diálogo, todos eles vão ganhar. Será o maior partido do Brasil, com mais de 80 deputados federais, oito senadores (...) quem ganha são aqueles que já estão do DEM e PSL”, pontuou.