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Notícias / Cidades

PM foi espancado até a morte em conveniência por urinar de porta aberta em frente a namorada de assassino

Da Redação - Wesley Santiago

Wesdra Victor Galvão de Souza e Alan Patrik Schuller espancaram o policial militar Roberto Rodrigues de Souza até a morte, em uma loja de conveniência na cidade de Várzea Grande, em julho deste ano, pelo fato da vítima ter urinado no banheiro do local com a porta aberta. Após a discussão, o PM tentou atingir Alan com um soco, mas acabou errando e sendo assassinado.

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De acordo com a denúncia, a vítima parou no local do crime para utilizar o banheiro, acompanhada de Taisa de Arruda Campos.
 
Alan Patrik estava no único banheiro masculino da conveniência e, quando saiu, Roberto entrou, passando a utilizar o vaso sanitário com a porta aberta, de frente para o banheiro feminino onde estava Fernanda, namorada de Alan. Os dois homens então iniciaram uma pequena discussão.
 
Fernanda Aparecida Munico então saiu do banheiro feminino e pegou o namorado pelo braço, na tentativa de distanciá-lo da vítima, e levou-o em direção aos amigos Daiane dos Santos Neves e Wesdra Victor.
 
A vítima os seguiu e tentou desferir um soco no rosto do denunciado Alan, que conseguiu se desvencilhar, dominou o policial e começou a agredi-lo. Os dois denunciados se uniram e passaram a agredir a vítima, deixando-o desacordado e fugindo do local.
 
Os denunciados responderão por homicídio qualificado por emprego de meio cruel. Conforme a 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Várzea Grande, o policial foi assassinado com “diversos golpes (socos, pontapés e cadeirada) na cabeça”, desferidos pelos acusados, causando-lhe traumatismo craniano. Wesdra Victor e Alan Patrik estão presos na Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso.
 
“Quando saíram do local, eles não tinham certeza do que havia acontecido, nem que a vítima havia morrido. Quando tomaram conhecimento da situação, eles resolveram fugir por medo da retaliação”, explicou o delegado Olímpio da Cunha da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
A dupla pode pegar de 12 a 30 anos de prisão.
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