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Aprovado programa que vai destinar R$ 3,5 milhões ao Cuiabá e outros times que chegarem à Série A

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Por grande maioria dos votos, a Assembleia Legislativa (ALMT) autorizou o Governo do Estado a criar o programa “Mato Grosso Série A”, no qual prevê a destinação de R$ 3,5 milhões para times de futebol que estiverem na Série A do Brasileirão. Hoje, apenas o Cuiabá está na competição. Durante a votação nesta terça-feira (26), apenas Lúdio Cabral (PT) se posicionou contrário à proposta.

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Além do incentivo para os times que estiverem na Série A, a proposta também prevê a destinação de R$ 1 milhão para os clubes que disputarem a Série B. 

O texto aprovado é um substitutivo integral do projeto de lei (963/2021), apresentado pelos deputados Dilmar Dal Bosco (DEM), Gilberto Cattani (PSL) e Wilson Santos (PSDB). Neles, os parlamentares estabelecem que nas temporadas que não houver times mato-grossenses nas Séries A ou B, os recursos serão destinados para os cubes que disputarem as séries seguintes: C e D.

Atualmente, não há times na Série B, sendo assim, o montante vai para o Nova Mutum e o União Rondonópolis, que estão na quarta divisão do Campeonato Brasileiro.

Ao se posicionar contrário à proposta, Lúdio afirmou que ao propor a criação do programa, o governador Mauro Mendes (DEM0 quer “surfar” na popularidade do Cuiabá. “O clube se organizou com suas próprias pernas, sem qualquer apoio público e chegou à Série A do Brasileirão. Se eu fosse da diretoria do Cuiabá, recusaria esse patrocínio do Governo do Estado, pois o time chegou aonde chegou sozinho, sem precisar de qualquer apoio público”.

O petista ainda ressaltou que o Cuiabá é um clube empresa e tem todas as condições de se manter sozinho, sem necessidade de dinheiro público.

Já Wilson destacou a importância do incentivo e ponderou que o Estado já está apoiando o Cuiabá na aquisição de materiais esportivos, tanto é que os uniformes utilizados pelos jogadores já trazem o slogan “Conheça Mato Grosso”. O tucano também lembrou que o futebol é uma "máquina de dinheiro", já que as partidas realizadas na Arena Pantanal representam mais renda para a região.

“É preciso compreender que no país do futebol, várias pessoas conseguem emprego por meio dessa atividade, que também é um meio de movimentar a economia. O futebol mexe com a gente. Desde 1986 que um clube de Mato Grosso não frequenta a elite, o último time foi o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense”, pontuou.
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