Rian foi morto com cinco tiros à queima roupa na região da cabeça, por supostamente estuprar a própria irmã. Ele foi atraído ao local por Lucas, que mentiu dizendo que ambos iriam cometer um roubo. No local, Lucas sacou uma arma e atirou no colega.
Depois disso, arrastou o corpo por aproximadamente 30 metros para dificultar a localização. Nesta segunda-feira (9), ao ser detido, Lucas confessou a motivação e levou a PM até o local onde os restos mortais de Rian estavam. No matagal, os agentes se depararam com o corpo em avançado estado de decomposição.
Uma arma calibre 7,65 foi apreendida na residência da família, ocasião em que a mãe de Lucas também acabou detida. Denúncias apontam que Lucas não cometeu o homicídio sozinho e teria tido ajuda de pelo menos mais três membros da facção criminosa.
Na hierarquia da facção, Lucas seria o “disciplina”, responsável por organizar punições aos que não cumprem as regras impostas.
O nome de Rian já constava no cadastro do Núcleo de Pessoas Desaparecidas da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DPP). Ele teria sido visto pela última vez no dia 29 de setembro e a família procurava por informações do rapaz.