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Max avalia que filiação de Bolsonaro ao PL não significa fortalecimento de Wellington: 'traz ganhos e prejuízos'

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Na avaliação do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), a filiação do presidente da República Jair Bolsonaro ao PL não representa direto fortalecimento político do senador Wellington Fagundes, que articula candidatura à reeleição, mas que passou a cogitar eventual disputa ao Governo estadual.

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“(A filiação de Bolsonaro) dá ganho, mas também dá prejuízos. Todas as mexidas têm seus prós e contras, o que vai definir é de agora para frente. Não sabemos qual vai ser o projeto do PL em Mato Grosso. Nesses próximos 30 e 60 dias haverá as migrações e teremos condições de saber se o quadro político muda ou não muda”, disse, nesta sexta-feira (12).

“O fato de estar alinhado com A ou B não fortalece um candidato. O que fortalece um candidato é ter ações e projetos. É o serviço prestado que vai fazer com que a população escolha ou não”, completou.

Wellington participou ativamente dos acordos para a filiação de Bolsonaro ao PL, do qual [e presidente do diretório estadual. Antes disso, em busca de fortalecer sua pré-candidatura à reeleição, buscou alinhamento com o governador Mauro Mendes (DEM). O democrata, no entanto, viu seu grupo fechar em torno do projeto do deputado federal Neri Geller (PP), que já tem a palavra de PSD e MDB.

As articulações de Neri pareciam enfraquecer o projeto de Wellington, mas a filiação do presidente deu força a seu nome ao Senado e ainda fez surgir a possibilidade de o senador voltar a enfrentar Mauro na disputa pelo Palácio Paiaguás, dessa vez como o candidato de Bolsonaro. Em 2018, quando estava na metade do mandato, o senador ficou em segundo lugar.
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