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Mauro diz que não sente desprezo de Bolsonaro, mas não vai a Brasília “puxar o saco de ninguém”

Da Redação - Isabela Mercuri / Da Reportagem Local - Max Aguiar

O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que não acha que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sinta ‘desprezo’ por sua pessoa, mas disse que não vai a Brasília para “puxar o saco de ninguém” porque prefere trabalhar por Mato Grosso. Segundo o democrata, as questões eleitoreiras serão tratadas por ele somente em abril de 2022, e até lá o objetivo é trabalhar pelo estado.

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“Eu nunca senti isso [desprezo do Bolsonaro]. Agora, eu não fico indo em Brasília puxando o saco de ninguém, entendeu? Eu vim aqui para trabalhar. Eu sou um político que fui contratado para ser o governador do estado do Mato Grosso e tenho trabalhado muito e graças a Deus o resultado está aí, né? Agora, eu não vou ficar em Brasília indo lá ficar tomando um cafezinho com A, com B ou com C. Eu fui contratado para dar resultado, o resultado está aí, Mato Grosso está bem, estamos investindo, as contas estão em dia, um estado bem administrado, entregando o resultado para o cidadão. Eu acredito que é isso que o cidadão mato-grossense quer”, respondeu o governador à imprensa na manhã desta quarta-feira (17), durante entrega de helicóptero às Forças de Segurança.

Segundo o democrata, as questões eleitoreiras de 2022 serão discutidas por ele somente após o mês de abril do próximo ano. Mauro não quis, inclusive, comentar sobre questões nacionais. “Eu não tenho dedicado o tempo nem a política aqui, né, eleitoral, sob o ponto de vista eleitoral de 2022nem no estado de Mato Grosso, quem dirá do cenário nacional. Os problemas do Bolsonaro são problemas do Bolsonaro, problemas do Mauro Mendes são problemas do Mauro Mendes, e meu problema neste momento é cuidar de Mato Grosso não é ficar pensando em eleição 2022. Já disse e vou continuar repetindo, 2022, eleição, eu vou falar a partir de março do ano que vem”, completou.

O governador, inclusive, mantém o suspense sobre sua candidatura à reeleição. Segundo ele, é natural que os deputados e senadores comecem as movimentações antes, mas como poder executivo, ele prefere não se posicionar ainda. “Não preciso ficar antecipando processo eleitoral. Eu tenho que entregar resultado e aí as pessoas vão avaliar. Se eu for candidato elas vão avaliar se já estão gostando do resultado do trabalho para me contratar de novo para continuar administrando o Mato Grosso”, finalizou.
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