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Gilberto elogia decisão e diz que Estado já se prepara para garantir dose de reforço a toda população adulta

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, elogiou a decisão do Ministério da Saúde e disse que o estado já se prepara para montar a estratégia de aplicação da dose de reforço da vacina contra a Covid-19 em toda a população mato-grossense a partir dos 18 anos. A vacinação deve começar em alguns municípios já em novembro.

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“Temos municípios que tem dose de vacina sobrando e poderá começar mais cedo que outros, então faremos uma pactuação regional, estabelecendo os critérios para que possamos acelerar. O Ministério da Saúde, após várias análises realizadas, chegou à conclusão que há uma perda de eficácia ao longo do tempo. A partir de seis meses depois de você ter completado o ciclo da imunização e a dose de reforço pode elevar de 60% a 95% de proteção”, afirmou, nesta quinta-feira (18).

“Por isso o país, de forma correta, está fazendo a opção por dose de reforço, o Ministério sinaliza que haverá dose suficiente para atender o país e aí nós vamos continuar fortalecendo a imunização da população”, completou.

#OLHO#
Na avaliação de Gilberto, a dose de reforço é um alento à população. A aplicação da terceira dose já havia começado entre os idosos e profissionais da saúde. A aplicação deve continuar seguindo a ordem de idade (dos mais velhos para os mais novos), já que a nota técnica do ministério estabelece que o intervalo, antes de seis meses, cairá para cinco.

“Já foi comprovada a eficácia da vacina, hoje a hospitalização é em menor escala para quem já está vacinado. A maioria dos que são internados e chegam em estado grave não se vacinaram. Se eu tivesse que tomar até quatro doses para estar mais seguro eu tomaria”, afirmou.

“Eu recomendo que a população se fortaleça, busque a vacinação para se proteger. Pandemia não acabou, já há indicadores de crescimento de casos na Europa e não queremos que isso chegue aqui. E para proteger a população, precisamos de cobertura vacinal de no mínimo 90%. Chegamos a 62% da nossa população já com segunda dose (ou dose única) e 90% com a primeira”, pontuou.

A dose de reforço será, preferencialmente, da Pfizer. Na falta dela, Janssen ou AstraZeneca devem ser administradas. A decisão é baseada nos resultados preliminares de estudo da Universidade de Oxford, encomendada pelo governo federal, que mostra que a vacinação heteróloga, isto é, com imunizantes de laboratórios diferentes, aumenta a resposta imune.

Além disso, o Ministério da Saúde orientou estados e municípios a aplicarem segunda dose da Jassen (que era de dose única). Nota técnica determina a aplicação com intervalo mínimo de dois meses. Cinco meses depois, as pessoas devem tomar um reforço com um imunizante que seja, preferencialmente, de outro laboratório, como a Pfizer.
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