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Stopa comemora decisão que anulou um dos afastamentos de Emanuel e crê em retorno próximo

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

O prefeito em exercício de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV), afirmou ter ficado feliz com a decisão do ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que anulou um dos dois afastamentos do titular da cadeira, Emanuel Pinheiro (MDB). O gestor acredita que em até 15 dias o emedebista também conseguirá anular a decisão que o tirou do comando do Palácio Alencastro há um mês.

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“Acredito na Justiça e fiquei feliz com a decisão. Desejo todo bem do mundo ao prefeito e agora falta a segunda etapa e acredito que entre 10 a 15 dias a situação estará resolvida. Espero que se faça justiça. O que aconteceu ontem é uma sinalização positiva”, disse, durante evento com o governador Mauro Mendes (DEM), nesta sexta-feira (19), no Distrito Industrial de Cuiabá.

#OLHO#
De acordo com Stopa, assim que soube da decisão do STJ, proferida na tarde desta quinta-feira (19), ele ligou para Emanuel e o parabenizou. Contou que o prefeito está confiante e crente em seu rápido retorno.

Apesar de ter continuado o ritmo de trabalho e até entregas durante este período, Stopa demonstrou que não se apegou ao cargo e já declarou que está pronto para retornar ao cargo de vice e à chefia da Secretária de Obras.

A decisão de Martins suspendeu decisão do juiz Bruno D'Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ações Coletivas, referente a ação cível de improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Estadual (MPE), na qual foi determinado 90 dias de afastamento.

No mérito, ainda carente de julgamento, o pedido do MPE é pelo ressarcimento de R$ 16 milhões, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e proibição de contratar com o Poder Público.
 
Processo trata sobre contratações temporárias na Secretaria Municipal de Saúde, assim como o pagamento de valores vedados, a título de Prêmio Saúde, a centenas de contratados. Tais fatos foram trazidos ao conhecimento do MPE pelo então secretário Huark Douglas Correia. Houve a assinatura de Acordo de Não Persecução Cível.

Huark relatou que recebeu cópias impressas de 259 contratos para assinar na condição de gestor da pasta, mas que não os assinou porque não havia justificativa para tais contratações, bem como porque soube que tais contratos tinham como finalidade atender a interesses políticos do prefeito.
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