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‘Vamos fazer enfrentamento para suavizar o sofrimento da população com cirurgias ou aguardar concurso?’, questiona Gilberto

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo, que recentemente foi convocado a comparecer na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para prestar esclarecimentos sobre o processo seletivo da Secretaria de Estado de Saúde (SES), afirmou que cumprirá sua obrigação de ir até a Casa de Leis, mas argumentou à imprensa que a seleção, da forma que foi colocar, é mais célere. “Vamos fazer o enfrentamento para suavizar o sofrimento da população com as cirurgias ou vamos aguardar um concurso que às vezes percorre um ano para chegar ao seu final?”, questionou.

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O processo seletivo foi questionado principalmente por ter um prazo curto para inscrições. Segundo a deputada estadual Janaina Riva (MDB), que apresentou o requerimento de convocação, houve também denúncias de que ele seria uma forma de alocar apadrinhados políticos na secretaria. Gilberto, por sua vez, justificou que é necessário ter celeridade para contratar novos profissionais, visto que os contratos temporários feitos para atender os pacientes de Covid-19 estão no fim.

“Nesse momento, é importante frisar, tem muitos mato-grossenses que estão sofrendo aguardando por uma cirurgia. Bons hospitais sobre gestão do governo do estado precisam repor pessoal. Nós fizemos contra ações para Covid num perfil diferente do que nós precisamos agora. Os contratos de quem foi contratado para Covid estão vencendo, cujo perfil de remuneração é diferente daqueles que precisa ter no hospital e eu não tenho autonomia para simplesmente transformar um contrato em outro contrato, é preciso fazer rescisões e precisam fazer contratações”, explicou Gilberto.

Segundo o secretário, as inscrições para os processos seletivos, em Rondonópolis e Várzea Grande, acabaram na última terça-feira, e só na ‘Cidade Industrial’ houve mais de sete mil inscritos. Mesmo assim, após os questionamentos o secretário determinou em todas as estruturas da Secretaria de Saúde a proibição da abertura de novos seletivos e de contratações deste processo aberto, pelo menos até que haja uma decisão do Ministério Público e da Assembleia Legislativa.
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