Imprimir

Notícias / Política MT

AMM expede orientação técnica para que municípios não realizem festas de final de ano e Carnaval

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Airton Marques

O presidente da Associação Mato-Grossense de municípios Neurilan Fraga afirmou, na manhã desta sexta-feira (26), que iria emitir uma orientação técnica para que todos os municípios de Mato Grosso não realizem festas de Natal e Réveillon com aglomerações, nem Carnaval em 2022. Segundo ele, fazer estes eventos ainda é temerário por conta dos números do novo coronavírus (Covid-19) no mundo.

Leia também:
Com 25 dias sem mortes, Cáceres planeja 13 dias de festas de final de ano com show nacional

“Hoje nós estamos expedindo a orientação técnica para todos os municípios de Mato Grosso que se possível não realizem o Carnaval do ano que vem. Por conta do momento em que vivemos ainda. E também, se puder, não realizem festas que aglomerem as pessoas no final de ano. Que possa comemorar a passagem de ano de uma outra forma, mas evitar aglomeração das pessoas, principalmente do Carnaval aonde as pessoas terminam excedendo no álcool, terminam deixando de respeitar as recomendações da vigilância sanitária”, afirmou.

Segundo Neurilan, Mato Grosso ainda não tem um patamar razoável de vacinação e é preciso avançar mais e ver o ‘fim’ da pandemia antes de pensar em eventos de grande porte. Municípios como Cáceres, por exemplo, já planejam eventos de final de ano. Na ‘princesinha do Paraguai’, segundo a prefeita Eliene Liberato (PSB), a haverá 13 dias de festa, inclusive com show nacional.

“Nós não estamos ainda totalmente curados dessa doença, ela ainda permanece, a nossa taxa de vacinação ainda está em patamares razoáveis, ainda precisamos avançar mais. Então a AMM tem uma posição muito clara de que as prefeituras não realizem festejos, até mesmo em respeito às quase 70 mil pessoas, familiares dessas pessoas que faleceram, e é uma forma também de estar economizando recurso nesse momento que nós vamos precisar de muita receita a partir do ano que vem”, argumentou Neurilan.
Imprimir