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Governador afirma que relacionar novo concurso às eleições de outubro é "falar abobrinha"

Da Redação - Max Aguiar

O concurso da pasta da Segurança Pública, que teve inscrições iniciadas na última quarta-feira (12), será para suprir vagas de policiais que estão se aposentado e cargos em vacâncias no interior do estado. A informação é do governador Mauro Mendes (DEM), que criticou quem falou que ato de lançar concurso em ano de campanha tenha cunho eleitoreiro. 

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"Quem fala isso está falando abobrinha. Está conversando fiado. Tudo que o governador faz é cunho eleitoreiro? Esse concurso estava previsto. Tem cidade do interior que deveria ter oito ou 10 policiais e tem um ou dois, três ou quatro. Nesse período, já aposentaram cerca de 1,6 mil pessoas na PM desde o último concurso”, afirmou o governador em entrevista à rádio CBN Cuiabá.

Segundo o governador, quem fica postando essas "inverdades" nas redes sociais não conhece os reais números da Segurança Pública. E o ato de realizar um concurso público é mais um investimento na Pasta, que nos últimos três anos teve crescimento nos recursos para viaturas, armas e digitalização na comunicação.

"Quem fala isso não conhece os números, o que é a Polícia Militar, a Polícia Civil, os Bombeiros, então para de conversa fiada. É muita gente falando abobrinha, inverdades, sem conhecer os números. Tem cidades no interior faltando policiais, isso está criando transtorno operacional muito grande, ai preparamos o concurso”, enfatizou o governador.  

Mendes também comentou sobre o cadastro de reserva, pois em algumas situações ele também foi criticado por isso. Ou seja, quem passar no concurso não tomará posse de imediato, mas sim aguardará o chamamento do estado. 

Em suas explicações, Mauro disse que precisa seguir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e evitando que problemas antigos voltem a se repetir, como atraso de salários e não pagamento de fornecedores. 

“Os que passarem têm quatro anos para tomar posse. Mas não vou criar 4 mil vagas para fazer igual hoje, tem setor que não estamos precisando de gente e por decisão judicial temos que nomear pessoas e não temos o que fazer com ela, porque lá atrás alguém tomou a decisão errada”, argumentou o governador.
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