A direção do PTB nacional, partido que também é aliado de Jair Bolsonaro (PL), pediu para o presidente da República ficar neutro nas eleições em Mato Grosso. Pedido semelhante foi feito pela presidência do PP nacional, que terá Neri Geller como candidato ao Senado em Mato Grosso. 

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O PTB deve lançar ao Senado o nome de Antônio Galvan, presidente da Aprosoja, na esperança de capturar os votos de produtores rurais e bolsonaristas que não apoiam Neri Geller (PP) e Wellington Fagundes (PL), dois dos pré-candidatos ao Senado mais fortes no estado. 

O PL de Wellington Fagundes e Valdemar Costa Neto, presidente nacional da sigla, discorda da neutralidade do presidente. Na avaliação dos dois políticos, Bolsonaro deveria apoiar o candidato ao Senado do partido em que está filiado. O problema é que o PP foi crucial para a governabilidade de Bolsonaro, negar um pedido da sigla seria desconfortável demais para o presidente. 

O encarregado dentro do PTB de criar condições para uma candidatura ao Senado é Victório Galli, o ex-deputado federal e pastor da Assembleia de Deus que tenta criar uma ala bolsonarista paralela aquela partidariamente consolidada, que no caso é o PL. Galli é cotado inclusive para ser candidato ao governo estadual. 

Uma candidatura majoritária é considerada importante para o PTB facilitar a vida de Galvan no Senado. Porém, o presidente da Aprosoja avalia que seu nome também pode ser lançado de forma isolada para lá na frente formar uma coligação com outro partido que tenha nome ao governo.