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Russi nega problemas dentro do PSB e diz que participará de eleição nacional na sexta-feira

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

O deputado estadual Max Russi (PSB) negou que tenha havido problemas entre os filiados dentro o partido, do qual ele é presidente estadual. Segundo ele, a informação de que o deputado estadual Dr. Eugênio teria quase deixado a sigla não é verdade, e a conversa com o parlamentar havia sido bastante tranquila. Russi também revelou que participará da eleição do diretório nacional na sexta-feira (29), e afirmou que o partido não irá fazer federação com o PT, apesar de ter indicado o ex-governador Geraldo Alckmin como vice na chapa do ex-presidente Lula (PT).

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Na última semana houve uma reunião do PSB e o Dr. Eugênio não participou, o que causou estranhamento na imprensa. Russi, no entanto, minimizou: “Teve várias pessoas que participaram de forma virtual, foi uma reunião presencial e virtual. Então, nem todos tiveram condição de estar presentes”, argumentou. “O deputado Eugênio não pode estar presente, mas é um grande companheiro, um grande parceiro, está muito tranquilo a nossa relação dentro do partido, a construção está muito boa, acho que a reunião foi muito positiva”.

O motivo para o descontentamento de Eugênio seria a entrada do ex-secretário de Cultura, Esporte e Lazer Alberto Machado no partido. Segundo Max, no entanto, o combinado era que nenhum deputado com mandato iria para o PSB, mas não ex-secretário, e que Eugênio e os outros pré-candidatos entenderam o compromisso.

“Acho que toda construção é importante e a definição da chapa, da construção, onde você vai disputar, quantos votos você vai precisar, é importante. A chapa de federal do PSB, a chapa vai eleger o deputado federal por menos voto e a chapa do PSB também na segunda, terceira vaga deve ser com menos voto também. Uma chapa muito bem construída”, garantiu Russi.

Evento nacional

Max afirmou que irá ao evento nacional do partido e garantiu que não haverá federação com o PT. O assunto, no entanto, ainda é espinhoso tanto para ele quanto para outros filiados do PSB, que não querem ter seus nomes atrelados ao de Lula.

Quando é questionado sobre como ficará a situação, se o PSB irá liberá-los para apoiar outros candidatos, como o presidente Jair Bolsonaro (PL), ou se ao menos poderão ficar neutros, Russi desconversa. “Essa discussão vamos fazer mais pra frente, vamos fazer junto com o partido, agora nós estamos construindo essa chapa do estadual e do federal”, limitou-se a dizer.
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