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Mendes vê 'presepada' e afirma que TCU 'não tem que se meter' na licitação do BRT

Da Redação - Arthur Santos da Silva

Governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (UNIÃO) classificou como “presepada” a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que suspendeu o andamento da licitação para a construção do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande. Conforme externado pelo chefe do Executivo nesta segunda-feira (16), qualquer “bocozinho” deveria saber que a verba empenhada no projeto é estadual.

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“Um absurdo o que o TCU fez. Um absurdo. Vamos reconhecer. Aqui não tem um centavo de verba federal. Isso aqui é verba estadual. O TCU fez uma presepada, ao meu ver. Respeito o ministro, mas ou ele, ou a assessoria dele, cometeu, ou um engano, ou algo que precisa ser explicado. Não tem um centavo de verba federal. É 100% verba de Mato Grosso. O TCU não tem que se meter nessa história. Isso aí qualquer bocozinho sabe disso”.
 
Mauro Mendes salientou ainda que vai recorrer da decisão. Sem indicar qual via escolherá, o governador garantiu que o caso terá continuidade. “Vamos tomar todas as medidas necessárias. O que foi feito é um absurdo. Não vou usar outras palavras para não ser agressivo. Mas o que o TCE fez não é sério, não é correto. Eu já disse várias vezes, o VLT é filho da corrupção”.
 
O Pleno do TCU decidiu no dia 11 de maio manter a decisão do ministro Aroldo Cedraz que suspendeu o andamento da licitação para a construção do BRT. Cedraz considerou que o Governo realizou a licitação de forma “açodada” e não fez os estudos necessários para concluir que o BRT seria a melhor opção.
 
O Estado sustenta que não há uso de verba federal na obra, que o financiamento feito para custear o BRT já foi quitado e que a mudança do modal já foi validada por todos os municípios da Região Metropolitana, exceto Cuiabá – autor da ação no Tribunal.
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