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Petistas rechaçam pré-candidatura de Stopa e mantêm indicação de nome próprio ao Governo

Da Redação - Érika Oliveira / Do Local - Lázaro Thor Borges

O Partido dos Trabalhadores de Mato Grosso anunciou em coletiva de imprensa na última quarta-feira (25) que não vai abrir mão de defender candidatura própria ao Governo do Estado dentro da federação PV, PT e PCdoB. A expectativa é que no próximo domingo (29) haja a definição entre os nomes dos professores Domingos Sávio e Reginaldo Araújo. O objetivo principal, segundo a legenda, é apresentar uma alternativa ao vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV).

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“Stopa há dois meses atrás dizia que estava incomodado com o fato de o PV estar fazendo uma federação com o Lula. Na nossa leitura, nós temos que tomar muito cuidado de trazer políticos para liderar um projeto que vai se colocar contra o bolsonarismo. Na nossa opinião, Stopa não é um sujeito para fazer um enfrentamento a esse projeto”, sustentou o diretor-geral da Adufmat (UFMT), Reginaldo Araújo.

O presidente da Adunemat (Unemat), Domingos Savio sustentou, ainda, que a federação não pode levar adiante o que consideram ser uma “candidatura fake”.

“Nós queremos candidatura que seja pra valer, que vá de fato enfrentar o Mauro Mendes. Não vou nomear, mas quero deixar clara nossa opinião de que a federação precisa ter um candidato que seja realmente oposição”, pontuou.

De acordo com o presidente do PT no Estado, o deputado Valdir Barranco, neste final de semana os delegados do partido vão deliberar entre os nomes de Reginaldo e Domingos. Além disso, a reunião também irá definir a possibilidade de lançar candidatura própria ao Senado.

O deputado Lúdio Cabral (PT) citou, como sugestões à senatoria, o nome de seu irmão James Frank Cabral, e das professoras Enelinda Escala e Leiliane.

Em suma, os petistas sustentam a necessidade de candidaturas majoritárias que garantam palanque a Lula (PT) na eleição à Presidência da República. Para justificar a decisão, mesmo em um cenário ainda desconfortável no que diz respeito à expectativa de eleger estes candidatos, citaram pleitos anteriores em que o campo não era favorável ao PT, mas a candidatura do partido empolgou a militância e se tornou competitiva, a exemplo de quando Lúdio disputou a Prefeitura de Cuiabá e o Governo do Estado.

“Pelo tamanho do nosso partido, pela construção que tem o presidente Lula à frente nas pesquisas, tudo isso nos coloca na condição de dentro da federação pleitear a cabeça da chapa com candidato a governador”, completou Reginaldo Araújo.
 
 
 
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