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Jayme endossa “candidatura estratégica” de Bivar e reafirma aliança com PL em MT

Da Redação - Érika Oliveira

O senador Jayme Campos (União) comentou nesta quinta-feira (02) a possível estratégia de seu partido, ventilada na imprensa nacional, de lançar a candidatura de Luciano Bivar a Presidência da República como forma de “negociar” o apoio do partido em um eventual 2º turno. Para o mato-grossense, a articulação é inteligente desde que neste cenário os estados estejam liberados para fazer as composições que julgarem mais convenientes. Em Mato Grosso, segundo ele, o caminho mais provável é coligar com o PL, de Jair Bolsonaro.

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“Eu acho muito interessante. Porque se realmente tivermos uma candidatura própria no primeiro turno, sem coligar nem com Lula nem com Bolsonaro, aí no segundo turno o partido libera todas as suas bases para apoiar quem bem entender. Acho que é uma sacada inteligente, porque aí a gente não precisa se comprometer com a concorrência que, ninguém pode desconhecer, hoje está polarizada entre esses dois”, avaliou.

O deputado federal Luciano Bivar foi oficializado como pré-candidato à Presidência pelo União no dia 14 de maio, durante reunião virtual da direção da legenda. Se mantida na convenção partidária, a candidatura de Bivar pode atrapalhar a aliança pretendida por Mauro Mendes e Bolsonaro em Mato Grosso.

Mauro Mendes se aproximou do presidente Jair Bolsonaro nos últimos meses e refinou o discurso bolsonarista em inaugurações de obras pelo interior do Estado. Bolsonaro chegou a dizer, em entrevista, que estava “fechado” e “tocando o barco” com o governador de Mato Grosso.

A possível aliança daria a Mendes, além do apoio do presidente, a presença do PL em seu palanque a reeleição. Jayme, que defende o apoio do partido à candidatura de Wellington Fagundes, voltou a dizer que a construção está praticamente consolidada.

“Temos que ter a consciência de que tem que prevalecer o espirito partidário. De qualquer forma, tudo leva a crer que o partido vá caminhar com o Wellington, na medida em que o próprio Bolsonaro já indicou esse cenário. Eu acho que é natural. Não vou afirmar nada, porque só Mauro e Wellington é quem pode garantir isso, mas para mim está bem encaminhada essa coligação”, pontuou.
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