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Notícias / Cidades

Professor indígena morre após ficar internado 4 dias na UTI e testemunha denuncia tapioca envenenada

Da Redação - Bruna Barbosa

Um professor de Educação Física, que trabalhava em uma aldeia índigena na divisa entre Mato Grosso e Tocantins, morreu após ficar quatro dias internado na UTI de Tangará da Serra (a 251 km de Cuiabá), na madrugada dessa quarta-feira (22). 

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De acordo com a filha de José Gomes de Melo, de 58 anos, o pai e outros indígenas foram envenenados após comerem tapioca com chumbinho. A Polícia Civil informou que um boletim de ocorrência foi registrado por testemunha do susposto envenenamento em Tangará da Serra. 

"Ele foi comer na casa do cacique para volta para escola e dar aula. Ele estava longe de casa e sempre comia lá. Eles se tratavam como irmãos, se cuidavam muito e todos foram envenenados", contou a filha do professor.

A Polícia Civil do Tocantins também está investigando o caso, que aconteceu na aldeia indígena Fontoura, na Ilha do Bananal, no Tocantins. 

José, conhecido como "Tapera", precisou ser transferido de avião para a UTI em Tangará da Serra após o quadro dele se agravar. 

Ele entrou em coma, mas não resistiu e morreu. A família de José chegou a fazer uma "vaquinha" virtual para custear a viagem para Mato Grosso. Um exame toxicológico deve confirmar o suposto envenamento.
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