Imprimir

Notícias / Política MT

Emanuel diz que Mauro anunciou investimentos na correria e plantou suposta inadimplência da Prefeitura para prejudicá-lo

Da Redação - Érika Oliveira

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) rebateu mais uma vez, nesta segunda-feira (04), as declarações do Governo de Mato Grosso sobre investimentos que a gestão Mauro Mendes (UNIÃO) teria realizado nos últimos anos em Cuiabá – de R$ 1,7 bilhões, segundo o Estado. Segundo o emedebista, a relação de obras e ações apresentadas por Mendes é uma “encenação para encobrir o que não fizeram em três anos e meio”. Além disso, o prefeito acusa o governador de “plantar” uma suposta inadimplência da Prefeitura para justificar a inviabilidade do convênio de R$ 5 milhões para asfaltar bairros da Capital.

Leia mais:
Mauro diz que Cuiabá não enviou certidões para convênio de R$ 5 mi em asfalto e Estado deve assumir obras
 
“O Governo não aplicou um centavo em Cuiabá. Essa correria louca que fizeram agora no estado inteiro foi para tentar cumprir o calendário eleitoral, uma verdadeira encenação para encobrir o que não fizeram em três anos e meio, jogo para inglês ver. Com o tempo a sociedade vai ver que nada desses contratos que foram assinados, placas que foram lançadas, nada disso vai acontecer”, disparou Emanuel.

Na última sexta-feira (01), Mauro Mendes divulgou uma lista que totalizava R$ 1,7 bilhões em investimentos para a Capital e citou, ainda, que o Estado iria licitar as obras para drenagem e asfaltamento de 11 bairros. A princípio, a obra seria realizada por meio de um convênio firmado quando o vice José Roberto Stopa (PV) estava no cargo de prefeito, mas teria sido inviabilizada por ausência de certidões.

“Ele quer terceirizar a ineficiência da gestão dele. Cuiabá está recebendo recursos do Governo Federal, financiamentos, com capacidade de endividamento, sendo procurada para diversos investimentos, mas só o Estado tentou jogar essa armadilha. O Governo não quis repassar os recursos, porque trabalha com ódio, se utiliza de problemas políticos que tem com o prefeito e acaba penalizando a cidade”, rebateu o prefeito.

Em que pese, a Prefeitura de Cuiabá chegou a admitir o impeditivo, mas apontou que a pendência vinha da época em que Mauro era prefeito.
Imprimir