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Lélica e Elisângela do PSOL recuam de pré-candidatura ao Governo do Estado: "rebaixamento da criticidade de projeto"

Da Redação - Isabela Mercuri

A líder comunitária do bairro Renascer Elisângela do Espírito Santo Silva e a sindicalista e integrante do movimento feminista Lélica Lacerda recuaram da pré-candidatura ao Governo do Estado pelo PSOL. Uma doença de Elisângela e a federação com o partido Rede Sustentabilidade foram os motivos para a desistência. “O fascismo se destrói nas ruas, na luta autônoma da classe trabalhadora, de onde jamais vou me retirar”, afirmou Lélica nas redes sociais.

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As duas haviam se apresentado como ‘cogovernadoras’ na chapa “Se Mato Grosso fosse nossa” no último dia 20 de março como uma alternativa à ala do partido liderada pelo Procurador Mauro, que já se lançou candidato a deputado federal em 2022.

Segundo Lélica explicou em suas redes sociais, Elisângela ficou doente, e eram os nomes das duas que “se mostraram os capazes de unificar setores do PSOL/MT descontentes com a hegemonia do partido no Estado”. Ela também afirmou que a federação com a Rede colocou o partido “no horizonte um rebaixamento da criticidade de projeto”.

“Ao contrário do que a mídia hegemônica coloca, mais agro não pode sanar os problemas da nossa população, já que o trabalho precário, os preços altos, a precariedade das políticas públicas, tudo isso se relaciona a forma como o agro produz e concentra riqueza. Jamais daria meu nome para um projeto rebaixado de sociedade”, afirmou.

Lélica e Elisângela eram uma alternativa da esquerda ao Governo do Estado. Por enquanto, não há nome definido para enfrentar o governador Mauro Mendes (UNIÃO), que também não ‘bateu o martelo’ sobre uma disputa à reeleição.

Outros prováveis nomes são os da federação PT, PV e PCdoB, que por enquanto aposta na ex-reitora da UFMT Maria Lúcia, mas já iniciou tratativas após aproximação com o ex-prefeito de Rondonópolis Percival Muniz (MDB).
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