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Notícias / Cidades

Pais de menino de 2 anos registram BO após ele voltar da creche sem um dente e com roupa suja de sangue

Da Redação - Bruna Barbosa

Os pais de uma criança de dois anos registraram boletim de ocorrência após o menino chegar da escola com hematomas pelo corpo e sem um dos dentes, na sexta-feira (1º), em Sinop (a 513 km de Cuiabá). De acordo com a família, ele chegou com a roupa suja de sangue e, em outras ocasiões, também voltou para cassa com marcas de mordida e arranhões. 

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A mãe do menino, que prefere não se identificar, afirmou que os profissionais da creche afirmaram que o filho não se queixou de dor. No entanto, ela diz não acreditar na versão. 

"Isso é impossível de acreditar, já que meu filho perdeu o dente e veio [para casa] com a roupa com sangue. Falara para mim que ele não se queixou e não viram o sangue? Isso não acredito", desabafou. 

Por meio de nota, a secretaria Municipal de Educação afirmou que através da análise das câmeras foi constatado que o menino estava brincando em pula-pula. A Pasta também afirmou que, nesta segunda-feira (4), esteve com a mãe da criança para explicar os fatos. 

"A Secretaria de Educação informa, ainda, que, reuniu hoje [segunda-feira, 04] com a mãe do aluno, para explicar os fatos e mostrar as imagens de segurança, configurando, assim, um dia normal de aprendizado e atividade na creche. A situação teve a compreensão da mãe e não foi configurada como maus tratos", diz trecho do posicionamento. 

De acordo com a mãe, um advogado está cuidando da situação e a família quer ter acesso as filmagens das câmeras de segurança da creche de toda a tarde de sexta-feira (1º). 

A mãe acredita que houve negligência por parte da unidade municipal, localizada no bairro Jardim das Palmeiras, em Sinop. No BO, ela afirmou que a criança também tinha um ferimento na orelha e a creche não explicou o que ocorreu. 

Para a mãe, foi como "se nada tivesse acontecido". A Polícia Civil está investigando o caso. 

Leia a nota na íntegra:

A Secretaria de Educação de Sinop informa que:

Recebeu a avó da criança, ainda na tarde de sexta-feira, 01, 5 minutos após a sua saída da unidade escolar, às 17h05, alegando que seu neto havia sofrido maus tratos durante o período escolar;

A avó, em questão, foi recebida pela diretora da unidade, bem como pela professora da turma que alegaram total impossibilidade do ocorrido;

Para reafirmar a ética e o comprometimento dos profissionais em zelar pela educação e o bem-estar dos alunos da rede municipal de ensino, foram checadas todas as imagens do dia [sexta-feira, 01] geradas pelas câmeras de segurança e, como afirmado, não foi constatado nenhum desvio de conduta profissional que pudesse caracterizar maus tratos;

O que pôde ser constatado durante aquele dia, foi o aluno, em questão, junto com demais alunos de sua turma, brincando no pula-pula do pátio da creche;

A Secretaria de Educação informa, ainda, que, reuniu hoje [segundafeira, 04] com a mãe do aluno, para explicar os fatos e mostrar as imagens de segurança, configurando, assim, um dia normal de aprendizado e atividade na creche;

A situação teve a compreensão da mãe e não foi configurada como maus tratos. 
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