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Mauro diz que violência eleitoral é reflexo do comportamento de políticos e promete contribuir com pacificação

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Érika Oliveira

Ajustando os últimos detalhes para sacramentar sua candidatura à reeleição, o governador Mauro Mendes (União) avaliou que violência política já vista no país é resultado do comportamento dos próprios políticos. Num comparativo com o futebol, o chefe do Paiaguás afirmou que a torcida só briga nas arquibancadas se os jogadores derem mau exemplo dentro de campo.

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“Se um time brigar em campo, a torcida se arrebenta nas arquibancadas e fora dos estádios. Se os jogadores derem exemplo em campo, de respeito, de jogar com lealdade e ao final agir decentemente, num fair play, tenho certeza que essas brigas nas torcidas vão diminuir muito.  É assim no futebol e é assim na política”, disse, na terça-feira (12).

A fala foi em relação ao caso do tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, assassinado durante sua festa de 50 anos, pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Sobre a campanha deste ano, Mauro garantiu que, confirmando candidatura, irá agir de forma a contribuir pela pacificação entre eleitores e apoiadores.

“Eu vou dar a minha contribuição, respeitando todos e espero que os políticos brasileiros, como um todo, façam o mesmo”, declarou.

A morte

Marcelo Arruda, de 50 anos, morreu na madrugada de domingo (10) após ser baleado na própria festa de aniversário, em Foz do Iguaçu (PR). A comemoração tinha como tema o PT e o ex-presidente Lula. O boletim de ocorrência diz que Guaranho chegou no local de carro e desceu do veículo, armado e gritando “Aqui é Bolsonaro!”.

A Justiça decretou a prisão preventiva do bolsonarista. Guaranho permanece internado, pois também foi atingido por tiros, quando Marcelo se defendeu do ataque.
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