Imprimir

Notícias / Política MT

Wilson nega traição a Mauro Mendes e diz que Márcia leva a sigla, mas governador fica com o apoio dos deputados

Da Redação - Ulisses Lalio e Erika Oliveira

O deputado estadual Wilson Santos (PSD) reconheceu que houve um ‘embate duro’ entre os coligados para a definição do apoio partidário à Marcia Pinheiro (PV), que está encabeçando a chapa que fará oposição à reeleição de Mauro Mendes (UNIÃO). Porém disse que apesar da 'aliança oficial', a maioria dos deputados do partido irá caminhar ao lado do governador.

Leia Mais:
Wilson Santos diz que Mauro deixou alianças escorrerem pelos dedos e que eleição não será fácil

De acordo com Wilson, Márcia leva a sigla, mas o Mauro fica com o apoio. Além disso, o deputado narrou que as reuniões do partido foram extremamente e duras e difíceis. “O vice-governador, Carlos Fávaro (PSD), esteve reunido conosco e nós estávamos em seis deputados os três deputados do PSD, os dois do PP e o presidente Eduardo Botelho (DEM) que fez questão de participar. Só quem vivenciou os últimos dias internos, do PSD, pode ter clareza da situação. Foi um embate interno duro com a direção para que não houvesse o fechamento completo com a chapa da oposição”, completou.

Para o deputado, o ‘meio termo’ foi a liberação do partido para que os goligados pudessem seguir cada um seu próprio caminho. “Garantiram essa aliança, porém liberaram não só os deputados, como todos os candidatos do partido em nível federal e em nível estadual. Então, houve sim a formalização com oposição, mas os cinco deputados, os três deputados do PSD, querem e vão trabalhar a reeleição do Mauro”, pontuou.

Já na questão do apoio a Wellington Fagundes (PL) para o senado, que caminha junto a Mauro Mendes, Wilson Santos, disse que o diretório não colocou pressão. “Eles sabiam que nós apoiaríamos a eleição do Neri Geller (PP). Então em nenhum momento o vice-governador tratou desse tema do Senado, até porque ele já sabia da nossa posição”, concluiu.
Imprimir