Uma ligação do prefeito de Rondonópolis (219km de Cuiabá) José Carlos do Pátio ao presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e pressão de membros importantes do partido teriam feito o empresário Diógenes Jacobsen recuar da segunda suplência de Wellington Fagundes (PL). A ‘pressão’ teria acontecido por estes membros não aceitarem que a sigla esteja junto com o partido do presidente Jair Bolsonaro (PL).
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Segundo fontes ouvidas pelo Olhar Direto, com o recuo de Diógenes, o PSB não teria mais nenhum nome para indicar à chapa. O partido já tinha compromisso com o empresário, para que ele fosse suplente, desde a candidatura de Natasha, quando a sigla esperava o ‘palanque aberto’ e, desta forma, precisaria formar uma ‘chapa pura’.
Agora, apesar da ligação de Pátio, Siqueira teria autorizado Russi a indicar a segunda suplência para a chapa do PL. No entanto, a pressão de candidatos importantes do partido teria sido definitiva para Diógenes. A reunião do grupo teria acontecido na segunda-feira (15), quando o empresário avisou que iria recuar por ‘outros tipos de força’.
Nesta quarta-feira (17), Wellington Fagundes afirmou que ainda não tinha decidido quem iria ser seu segundo suplente, mas que não tinha pressa. Ele reiterou que o presidente do PSB, Max Russi, tem trazido apoio de membros do partido para sua candidatura e afirmou que sua relação com ele é “fraternal”.