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Candidato a presidente do Senado minimiza ‘minuta do golpe’ achada na casa de ex-ministro: “documento apócrifo sem assinatura”

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Candidato de Bolsonaro à presidência do Senado, Rogério Marinho (PL) esteve em Cuiabá nesta semana e amenizou a gravidade da chamada “minuta do golpe” encontrada na casa do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, durante mandado de busca e apreensão no âmbito das investigações dos ataques terroristas em Brasília, no dia 8 de janeiro.

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O senador diplomado afirmou que não há como confirmar se a minuta de decreto para instaurar o estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é verdadeira e realmente ligada ao ex-presidente.

“Me parece que é um documento apócrifo sem assinatura. Temos que aguardar a apuração, para termo a possibilidade de sermos assertivos sobre esse e qualquer outro assunto”, afirmou.

A minuta do decreto foi incluída, a pedido do PDT, em uma ação de investigação contra Bolsonaro já em tramitação do TSE e que aponta abuso do poder político do derrotado.

Em sua visita aos senadores Jayme Campos (União) e Wellington Fagundes (PL), Marinho ainda defendeu a “liberdade de expressão” dos deputados que tiveram as contas nas redes sociais suspensas pelo STF por relativizarem os ataques de extremistas bolsonaristas em Brasília, como o parlamentar José Medeiros (PL).

“Os que não podem falar, não podem exercer na plenitude os seus respectivos mandatos. A Constituição determina a inviolabilidade dos mandatos. A Constituição determina o livre arbítrio, a liberdade. Então, são valores que precisam ser resgatados. Por isso, falo sempre que um dos deveres mais importantes da nova previdência do Senado é esse diálogo institucional e o restabelecimento da normalidade democrática pelo bem do país”, declarou.
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