Imprimir

Notícias / Política BR

Mauro condena fala de Zema sobre consórcio Sul-Sudeste: ‘não podemos criar polarizações desnecessárias’

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Mauro Mendes (União) condenou falas do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), em uma entrevista dada ao jornal “O Estado de S. Paulo”. À publicação, Zema menciona a formação de uma aliança Sul-Sudeste em resposta à articulação dos governadores dos nove estados nordestinos. Na avaliação de Mauro, para o crescimento do país, é preciso união dos estados.

Leia também
Protocolo nacional reacende debate em MT e presidente da AL considera questão de tempo instalação de câmeras em PMs


“Não li ipsis litteris o que disse o governador Zema, entretanto eu acredito que o Brasil, enquanto falarmos a mesma língua, seremos o mesmo país. Precisamos nos unir e os nossos adversários não podem ser nós mesmos. Nós temos que lutar contra a ineficiência, nós temos que lutar contra a corrupção, nós temos que lutar contra o aumento da criminalidade”, afirmou, em conversa com a imprensa nesta segunda-feira (7).

“Existem muitas agendas mais importantes do que estabelecer uma agenda do nós contra eles, seja quem for, quem quer que seja, em qual região seja. Eu defendo que nós possamos unir esse país e não criar formas de polarizações desnecessárias”, completou.

A declaração de Mauro é referente a comentário de Zema, que ao defender a formação da frente, falou sobre o “protagonismo econômico e político” do Sul e Sudeste. Disse, ainda, que o Brasil funciona como um “produtor rural que começa só a dar um tratamento bom para as vaquinhas que produzem pouco e deixa de lado as que estão produzindo muito”, referindo-se aos estados nordestinos.

De acordo com Zema, o bloco Sul-Sudeste é formado pelos sete governadores da região, que estaria em desvantagem em votação na Câmara, mesmo representando uma fatia maior da população.

“Outras regiões do Brasil, com estados muito menores em termos de economia e população se unem e conseguem votar e aprovar uma série de projetos em Brasília. E nós, que representamos 56% dos brasileiros, mas que sempre ficamos cada um por si, olhando só o seu quintal, perdemos. Ficou claro nessa reforma tributária que já começamos a mostrar nosso peso”, disse em entrevista.
Imprimir