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Coronel Mendes reforça que Corpo Musical tocará apenas músicas de repertório pré-aprovado

Da Redação - Mayara Campos / Do Local - Max Aguiar

O comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Alexandre Corrêa Mendes, reforçou que o Corpo Musical só poderá cantar músicas aprovadas previamente, que fazem parte do repertório, após a polêmica envolvendo uma apresentação da banda na Escola Militar Tiradentes, com um funk, com letra de cunho sexual e machista. A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (18), durante evento de autorização para duplicação de novo trecho da BR-163.

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“Já fizemos todo um levantamento de repertório e conversamos com o comandante da banda. A partir de agora, estabelecemos que só vai tocar aquilo que estiver no repertório. Infelizmente, pode ser pego desprevenido, como aconteceu lá em Mutum. Então, vamos continuar atendendo os chamamentos das creches, das escolas, hospitais, órgãos públicos, mas só aquilo que estiver dentro do repertório, devidamente aprovado pelos músicos que compõem a banda de música”, explicou Mendes.

O comandante-geral também afirmou que o “deslize” cometido pela banda, ocorreu ao atender um pedido de um aluno. “Quando o nosso cantor percebeu que a música se tratava de uma letra com apologia à questão sexual, tanto é que ele não cantou, mas já tinha passado, e os alunos inclusive cantaram abertamente”.

Mendes aponta que estão liberadas músicas de artistas brasileiros no repertório, desde que não tenham apologia à sexo ou às drogas, e a letra fale de “coisas boas”.

Questionado sobre uma conversa com o governador sobre o caso, o comandante disse que não houve um diálogo exclusivo sobre a repercussão negativa, mas sim, conversas recorrentes, pois são sete mil homens e mulheres sob comando, mas “infelizmente aconteceu o deslize”.
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