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Reunião na casa Emanuelzinho tentou aparar arestas em meio a crise entre governo Lula e Congresso

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

A reunião realizada na casa do deputado federal Emanuelzinho (MDB), um dos vice-líderes de Lula (PT) na Câmara Federal, serviu para aparar as arestas e amenizar a relação, até então “caótica”, entre o governo e o Congresso Nacional.

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Em Cuiabá, o ministro do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Márcio França, destacou que a divergência é vista na atual gestão como algo positiva desde que não crie inimizades.
Nos bastidores comenta que o encontro serviu para apaziguar os ânimos e evitar uma “explosão” na relação entre os poderes, principalmente no meio do governo do presidente.

“A gente tem que esquecer aquele tempo onde a divergência é tratada como com briga, a divergência tem que ser tratada como divergência até a hora do convencimento. E no limite você coloca voto e as pessoas decidem no voto. Não tem que ter uma inimizade porque você diverge de mim em alguma coisa”, destacou.

França disse que o governo deve encaminhar para o Congresso nos próximos dias algumas matérias complementares a Reforma Tributária e, por isso, precisa de um clima mais pacifico para que as matérias possam “fluir” de forma mais fácil no Legislativo.

“Todo mundo achava que seria impossível aprovar no primeiro ano com tão poucos deputados e senadores e nós aprovamos. Então eu tenho a impressão que muitas surpresas positivas ainda acontecerão. Esse é um ano diferente, é um ano mais curto, tem eleição municipal, muitas pessoas se envolvem, então o congresso tem o tempo mais pressionado, estamos tentando correr o máximo para que as coisas possam ser encaminhadas e os parlamentares colocarem as suas sugestões”, ressaltou.
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