O candidato a prefeito Eduardo Botelho (UNIÃO) protocolizou junto à Justiça Eleitoral o plano de governo com propostas que buscam resolver os principais problemas de Cuiabá, como a crise na saúde pública municipal, as ruas esburacadas ou sem asfalto, o trânsito e a falta de vagas para atender toda demanda por creches.
Leia também
Max defende descentralização, mas reconhece que ‘pepinos’ recaem sobre presidente e primeiro-secretário
Entre as principais propostas está zerar a fila de cirurgias eletivas com um programa instituído a partir de janeiro de 2025, astalfar 100% das ruas de Cuiabá, recuperar a malha viárias das ruas já asfaltadas, mas que foram destruídas pela falta de manutenção ou por obras de má qualidade, e aumentar o número de vagas em creches através de parcerias com entidades filantrópicas e construção de novas creches para atender as crianças que estão sem vagas.
Também há um plano para mobilidade urbana com a previsão de construção de novos viadutos em trincheiras nas avenidas Miguel Sutil, Archimedes Pereira Lima (Estrada do Moinho) e Professora Edna Maria Affi (Torres), além de construir novas avenidas e requalificar vias existentes que precisam mudar de perfil.
O plano ainda prevê a recuperação do Centro Histórico com ações que visem atrair público para a região, como levar os órgãos da administração para o local, com a criação de um centro político, a implantação de um parque linear na área do Morro da Luz, a reurbanização do Largo do Rosário, dentre outras medidas que visem também a segurança na região.
As propostas foram construídas com base na viabilidade da execução em quatro anos de gestão, seja através de recursos próprios da Prefeitura, mas também tendo em vista a capacidade de estabelecer parcerias com o governo do Estado e buscar recursos junto ao governo Federal, além das emendas parlamentares.
“Nós estamos apresentando soluções possíveis. Temos o compromisso de recuperar Cuiabá e cumprir o que está no nosso Plano de Governo. Não estamos vendendo falsas propostas e nem soluções mágicas. A prefeitura tem um déficit bilionário e será preciso uma gestão muito séria e com a capacidade de constituir muitas parcerias, principalmente com o governo do Estado, para avançar na solução dos principais problemas do município”, disse Botelho.
O plano foi construído com a participação da população em reuniões temáticas com setores da sociedade ligados aos assuntos em debate. As várias sugestões que surgiram desses encontros foram grafadas com a sigla PGP (Plano de Governo Participativo).
E apesar de o plano ter sido registrado, ele continuará a ser desenvolvido e incrementado com o passar do tempo, com a realização de novas reuniões e com novas sugestões que possam surgir ainda durante a campanha.
As propostas foram divididas em quatro grandes áreas, com o objetivo de promover um desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo, que beneficie toda a população. Os eixos são: desenvolvimento social; desenvolvimento econômico; desenvolvimento urbano e sustentabilidade e desenvolvimento da governança, planejamento, gestão fiscal sustentável e inovação da gestão pública.
(Com assessoria)