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Wilson diz que é complexo entender derrota de Botelho e vai decidir sobre apoio no 2º turno com lideranças do partido

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

O deputado estadual Wilson Santos (PSD) afirmou que é “extremamente complexo" entender os fatores da derrota de Eduardo Botelho (UNIÃO) para a Prefeitura de Cuiabá, que figurava como favorita nas pesquisas eleitorais, e ficou de fora do segundo turno - em terceiro lugar.

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“É uma conjuntura extremamente complexa, não é fácil [entender a derrota e Botelho]. Em algumas horas após a apuração você tem um diagnóstico, quais foram as razões que levaram a Abilio e Lúdio ao segundo turno e que não levaram o Kennedy e Botelho ao segundo turno. É muito complexo. Eu estou fazendo as minhas anotações”, disse, emendando que está escrevendo um livro que deverá ser publicado depois “que eu descer às sepulturas”, que, segundo ele, vai ser um “extremamente revelador”. 

Os candidatos Abilio Bruni (PL) e Lúdio Cabral (PT) vão disputar, no dia 27 de outubro, o 2º turno da eleição para a Prefeitura de Cuiabá. Abilio conquistou 126.944 votos (39,61% dos votos válidos) e Lúdio (PT) recebeu 90.719 votos (28,31%).  

Eduardo Botelho, do União Brasil, ficou de fora do segundo turno após a maioria das pesquisas carimbar sua ida ao segundo turno na primeira colocação. Ele foi o terceiro colocado, com 88.977 votos (27,77% dos votos válidos). 

Apesar de pertencer ao PSD, mesmo partido de Rafaela Fávaro, que é vice na chapa de Lúdio Cabral, Wilson Santos declarou apoio à candidatura de Eduardo Botelho. Na entrevista desta terça, ele não revelou de qual lado estará no dia 27 de outubro, mas ressaltou que essa decisão será tomada em conjunto com sua base. 

“Eu vou ouvir minha base, eu não faço política sem ouvir minha base, que me trouxe até aqui em dez mandatos. Eu tenho respeito dessa base. Dentro de uns dez, quinze dias a gente vai sinalizar o nosso caminho, mas por enquanto eu vou ouvir minha base. Eu devo satisfação à minha base. É ela que me trouxe aqui, que me defende, que me divulga. São os meus suplentes, são as lideranças de bairro, religiosas, empresariais, sindicais”, contou.
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