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Ananias diz que PL irá repensar estratégia após condenação, mas mantém Bolsonaro candidato: 'não mudou nada'

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Luis Vinicius

O presidente do Diretório Municipal do Partido Liberal (PL) em Mato Grosso, Ananias Filho, afirmou nesta sexta-feira (12) que a sigla irá repensar a forma de agir, as estratégias e o uso de recursos após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos de prisão pela Trama Golpista para se manter no poder mesmo após a derrota para Lula (PT) nas eleições de 2022.

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Quando questionado se o PL consideraria apresentar um nome para substituir Bolsonaro na disputa eleitoral, Ananias explicou que o "repensar estratégias" se refere ao modo de agir do partido diante do novo cenário. 

"Vai ser repensado a forma de agir do PL após a condenação", disse. "Nós estávamos agindo de um jeito e agora tem um outro fato determinante que é a sentença em cima do nosso líder, que é Jair Bolsonaro. Então nós temos que repensar. Tudo isso passa por uma discussão agora, porque agora tem um fato determinante que é a condenação”.

Ele garantiu que Bolsonaro continua sendo o candidato do partido em 2026, mesmo com o ex-mandatário inelegível. “Até agora não mudou nada, não teve nenhuma situação que possa mudar”, disse. 

Por 4 votos a 1, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes, sob acusação de liderar uma trama para permanecer no poder após as eleições de 2022. É a primeira vez na história do país que um ex-presidente é punido por esse crime.

Bolsonaro está inelegível desde junho de 2023. Atualmente, ele cumpre prisão domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, por ordem de Moraes. 

A Corte condenou ainda mais sete aliados do ex-presidente na ação penal da trama golpista pelos mesmos cinco crimes.

A exceção é o réu Alexandre Ramagem, que foi condenado somente pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado. Deputado federal em exercício, ele foi beneficiado com a suspensão de parte das acusações e respondia somente a três dos cinco crimes imputados pela PGR. 

 
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