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Sexta-feira, 31 de maio de 2024

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REDUÇÃO

Frigoríficos de Mato Grosso registram menor índice de abate de fêmeas durante o ano

Foto: Imea

Frigoríficos de Mato Grosso registram menor índice de abate de fêmeas durante o ano
Os frigoríficos de Mato Grosso têm diminuído gradativamente o abate de fêmeas no decorrer do ano, baixando o índice para 37% do volume total abatido em outubro - 498 mil cabeças. Os dados são do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), compilados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).


Até a metade no ano, o abate de fêmeas correspondia ao maior porcentual nos frigoríficos. Em janeiro foram 51%, fevereiro 56%, março 52%, abril 54% e, maio, 51%. Mas a partir de junho, quando o índice fora de 50%, o abate de fêmeas passou a diminuir no Estado. Em julho foram 45%, agosto 43%, setembro 40% e, outubro, 37%.

Segundo o Imea, os números obtidos em outubro é resultado da maior oferta de gado confinado (onde os machos são predominantes). “Mais animais confinados nos frigoríficos, principalmente machos, colaborou para redução da participação das fêmeas no abate, acentuando a tendência e queda verificada desde o início do ano”, pontua o instituto.

O abate de vacas e novilhas foi uma das preocupações dos pecuaristas nos dois últimos anos. Em 2010 e 2011, e até meados de 2012, houve grande volume de abate das fêmeas, explicado por uma severa seca que atingiu as pastagens em 2010 e a mortalidade do capim brachiária em 2011. Sem pasto, os produtores mandaram as vacas para os frigoríficos.

Conforme fontes do setor, o maior porcentual de animais abatidos nos últimos anos sendo preenchido por vacas e novilhas não prejudicou o rebanho mato-grossense graças à tecnologia. Isso porque a pecuária está passando por uma transição, saindo da produção tradicional, com os bois engordados a pasto e com os ciclos bem definidos, para novas fórmulas que são os confinamentos, suplementação alimentar, integração lavoura-pecuária e outros modelos.
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