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Terça-feira, 04 de junho de 2024

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conflito fundiário

"Leilão da resistência" arrecadará fundos para ações contra invasões indígenas

Foto: Reprodução

Dinheiro arrecadado será usado em mobilização pelo direito de proproedade

Dinheiro arrecadado será usado em mobilização pelo direito de proproedade

Entidades representativas do setor produtivo rural farão um leilão para arrecadar recursos que serão usados em diversas ações de mobilização contra as invasões indígenas. O leilão ocorrerá no próximo sábado (7.12), a partir das 14h, em Campo Grande (MS).


De acordo com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), no pregão serão ofertados animais, cereais, máquinas e produtos doados pelos próprios agricultores e pecuaristas do estado. Os promotores do leilão estimam uma arrecadação de R$ 3 milhões.

O vice- presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), Almir Dalpasquale, participou da reunião-almoço da FPA e convidou os seus membros a participar do evento denominado “Leilão da Resistência”.

Os recursos arrecadados serão utilizados na mobilização dos produtores, em logística, pagamento de honorários de advogados, divulgação e até mesmo para segurança das fazendas uma vez que o Estado tem sido omisso em garantir o direito de propriedade.

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Para o presidente da FPA, deputado Luís Carlos Heinze (PP-RS), a realização do leilão mostra o que todo o setor produtivo rural já sabe: o descaso do governo federal com as demarcações das terras indígenas e essa omissão está trazendo insegurança jurídica no campo.

Ele critica com veemência a minuta da portaria do Ministério da Justiça, em consulta pública, sobre as demarcações promovidas pela Funai. “Esse documento é uma total enrolação, não dá para aceitá-la”, resumiu.

Desde a abertura oficial do leilão, dia 18 de novembro passado, a campanha do “Leilão da Resistência”, já recebeu cerca de mil cabeças de gado, além de toneladas de soja, milho, algodão, entre outros produtos.

“Esses animais e esses produtos foram doados pelos próprios pecuaristas e agricultores. O movimento conta com a adesão e apoio de várias entidades, de empresas do setor e de instituições de outros segmentos produtivos do estado”, destacou o deputado Reinaldo Azambuja (PSDB-MS).
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