Olhar Agro & Negócios

Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Logística

estagnação & burocracia

Ferrovia Uruaçu Vilhena já nasce saturada, afirma Silval ao prever "apagão logístico em 2020

Foto: Reprodução

Ferrovia Uruaçu Vilhena já nasce saturada, afirma Silval ao prever
O trecho de 1.602 km da ferrovia Centro-Oeste, entre Uruaçu (GO) e Vilhena (RO), passando pelo médio norte do Estado, quando for inaugurado, já estará saturado e incapaz de atender toda a demanda para o escoamento de grãos da região.

A crítica é do governador Silval Barbosa (PMDB), que participou recentemente de um debate promovido pela Comissão de Infraestrutura do Senado sobre os projetos para o centro-oeste e os gargalos do setor de transportes.

Segundo ele, projetos estratégicos de infraestrutura para fazer com que o Brasil possa se desenvolver esbarram na burocracia ambiental e no emaranhado de leis que prejudicam o setor produtivo e causam imensos prejuízos da porteira para fora.

Leia mais:
Em audiência pública no Senado, Blairo e Silval debatem sobre problemas de logística da Região Centro Oeste
Congresso precisa ter coragem para enfrentar burocracia ambiental, afirma Silval

“A ferrovia Uruaçu Vilhena está prestes a ser colocada em uma concessão. Interessados têm muitos, mas não conseguimos dar sequência a projetos por causa da burocracia. Esta ferrovia já nascerá saturada, se não pensarmos em ampliarmos a Ferronorte até Lucas (do Rio Verde) ou a ferrovia até Santarém, nós já nascemos com o Porto de Itaqui (Maranhã) já com sobrecarga”, criticou.

“Enquanto nós ficarmos seguido à risca (a legislação), do jeito que se pede hoje, do jeito que está, corremos o risco de chegarmos em 2020 de fato com um apagão na logística. Ou se não ocorrer apagão, estaremos limitados pelas possibilidades que nós temos hoje para escoamento da produção”, acrescentou.

Ao assistir a apresentação do projeto Centro-Oeste Competitivo, feito pela empresa Macrologistica a pedido das federações das indústrias do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o governador defendeu o uso do estudo para nortear os investimentos públicos e privados.

“Temos de aproveitar uma riqueza de um estudo patrocinado pelas federações. Fazer o Congresso Nacional cumprir este papel de dar ressonância no debate e simplificar o sistema de investimentos. É fazer um traçado e chamar os investidores para ver quem tem interesse que faça e dar a concessão em um modelo muito simplificado. Por exemplo, o volume de cargas que sai de Mato Grosso já é capaz de viabilizar financeiramente a construção da ferrovia Norte Sul”, finalizou.
Entre em nossa comunidade do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui

Comentários no Facebook

Sitevip Internet