O ano de 2014 não deverá ser de crescimento significativo para a safra brasileira de alimentos, segundo aponta o 3º prognóstico de área e produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Neste ano, a produção total de cereais, leguminosas e oleaginosas é estimada em 189,5 milhões de toneladas, apenas 0,7% a mais que o contabilizado em 2013. Já o último ano, em contrapartida, cresceu 16,2% em relação a 2012.

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Dentre os dez produtos de maior importância, o IBGE estima que seis apresentem este ano variações positivas no volume de produção em relação a 2013. Os maiores deles são o feijão primeira safra, cuja produção espera-se crescer 39,9%, a soja, que deve crescer 10,5%, e o algodão herbáceo, 13,6%. Ainda o arroz, o fumo e a mandioca.

Os alimentos que o IBGE estima que registrem decréscimo de produção são o amendoim 1ª safra (-8,1%), a batata-inglesa 1ª safra (-0,2%), a cebola (-15,6%) e o milho 1ª safra (-4,2%).

Milho

A produção de milho 1ª safra deve permanecer em 32,8 milhões de toneladas. Devido à queda do preço do milho no semestre de 2013, influenciada pela grande produção do milho 2ª safra, houve um desestímulo por parte dos produtores ao plantio do produto na 1ª safra de 2014, revela o levantamento do IBGE.

Assim, a perspectiva para 2014 é de que haja um aumento na área plantada de soja na ordem de 5,2%, em detrimento da área plantada de milho 1ª safra, cuja projeção é que caia 6,3%. A produção deve diminuir 4,2% em 2014, em parte pela redução de área e em parte pela diminuição no rendimento médio, aponta o prognóstico.