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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

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MILHO E SOJA

Frete em Mato Grosso “despenca” quase 20% no trecho longo e 13% no curto

Foto: Reprodução/Internet

Frete em Mato Grosso “despenca” quase 20% no trecho longo e 13% no curto
O frete de grãos (soja e milho) está 17,8% menor para trechos longos e 13,3% para curtos em Mato Grosso em relação ao ano passado. Os percentuais referem-se ao valor pago pela tonelada de soja ou milho para ser transportada de Sorriso para Santos (trecho longo) e para Rondonópolis (trecho curto). Entre os motivos apontados pelo setor do transporte está a desvalorização da saca do milho.

O frete de grãos de Sorriso para Rondonópolis na última semana de julho estava em R$ 90 a tonelada. O valor era 13,3% maior que os R$ 78 a tonelada verificados na semana passada. Contudo, há relatos de transportadores de que chegou-se a ver o frete saindo a R$ 65 a tonelada na última semana de julho de 2014.

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Já para o chamado trecho longo, por exemplo, Sorriso a Santos a queda no mesmo período foi de R$ 280 para R$ 230 a tonelada.

A redução é confirmada Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Mato Grosso (Sindmat). Conforme o diretor do sindicato, Claudio Rigatti, com o fim da colheita da soja a procura por caminhões diminuiu levando o frete a cair entre 10% e 15%.

“Estas são as médias mais comuns, pois o valor do frete depende do trecho de transporte contratado. Em alguns trechos, a queda ultrapassa 20%, o que significa em moeda algo em torno de R$ 60,00 sobre a tonelada, para o trecho entre Sorriso e Porto de Paranaguá (PR)”, comenta Rigatti.

Além do fim da colheita da soja, a desvalorização da saca do milho é outro ponto que está pesando no frete. "É preciso considerar que a desvalorização da saca de milho fez com que os produtores segurassem as negociações. Podemos dizer que com relação ao milho, a comercialização deste produto está ocorrendo com atraso. É isto que o segmento de transporte percebe".

Custos

As variações e quedas do valor do frete para o transportador impactam nos custos operacionais, pois diante de uma infraestrutura deficitária, ainda tem de enfrentar o aumento do roubo de veículos e de cargas, altos custos do óleo diesel, barreiras fiscais, falta de mão de obra, entre outros.
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