A existência de uma tabela de preços mínimos para o frete é uma das demandas dos manifestantes do transporte de cargas em Mato Grosso e no Brasil, principalmente de grãos. A existência da tabela foi defendida no Senado pelo senador mato-grossense Wellington Fagundes (PR-MT) durante sessão no Senado nesta terça-feira (24).

Na opinião do senador mato-grossense com a implantação de uma tabela de valores mínimos a serem pagos pelo frete se caminhará "rapidamente para uma solução".

O parlamentar ressaltou ainda que hoje existe um desequilíbrio entre o valor pago pelo frete e os custos do transporte. De acordo com os empresários e caminhoneiros, atualmente, cerca de 50% dos custos do transporte é com óleo diesel.

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“O Governo precisa agir, buscar essa tabela de valores mínimos para compensar os graves prejuízos que os transportadores estão enfrentando diante do reajuste do preço do óleo diesel”, declarou Fagundes no Senado.

Fagundes declarou, também, ser a favor da sanção, sem vetos, pela presidente Dilma Rousseff, da Lei dos Caminhoneiros aprovada recentemente pelo Senado e Câmara dos Deputados, onde entre os itens aprovados está a possibilidade de a carga horária extra chegar a 4 horas, ampliando assim o tempo para 12 horas trabalhadas.

“Estamos vivendo um momento de muita preocupação. Lá em Mato Grosso já há racionamento. Falta leite porque a maior cooperativa não está conseguindo retirar o produto para ser pasteurizado e processado. Também temos riscos de falta de combustíveis. A população está preocupada e os riscos são muito grandes", frisou o senador mato-grossense.