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Diante novos cortes do governo, estima-se que recessão atinja os -4%

19 Fev 2016 - 21:00

Moacir Camargo – Economista da Parmetal DTVM

Foto: Reprodução

Diante novos cortes do governo, estima-se que recessão atinja os -4%
Pronto. Na condição que estamos, chegamos ao fundo do poço.

Queria que a afirmação acima até fosse verdade, pois seria certo de que só nos restaria levantar. Mas em se tratando das ciências econômicas e má gestão dos recursos públicos, que é prática recorrente do governo, não podemos se dar à ilusão de que pior não se pode ficar.

Hoje o governo anunciou cortar gastos na ordem de R$ 24 bilhões. Só que essa vultuosa cifra ainda não é suficiente para que o governo cumpra a meta, já rebaixada, do superávit primário de 0,5% do PIB em 2016, ante 0,7% meta anterior. No trato do superávit primário, que é o montante de recursos destinado para o pagamento de juros da dívida pública, o governo pedirá ao congresso novamente uma flexibilização, pois já se vislumbra que 2016 fechará com um déficit de -1,0%. E sabendo dessa obrigatoriedade para com seus credores e principalmente para tentar trazer o fator primordial para atrair investimentos e promover empregos no país que é a credibilidade, o governo vislumbrou tudo que pode cortar em suas contas e chegou ao número de R$ 47 bilhões. Só que dentro desse número estão também todos os programas sociais do governo. Técnicos do governo estimam que para cumprir a meta, o contingenciamento deve ser entre R$ 50 bi a R$ 60 bilhões, ou seja, ficamos totalmente fora e o governo dependente do crivo do Congresso para flexibilizar a meta e não sofrer sanções legais com isso.

Tendo esse horizonte nebuloso, acredito que ficou insustentável a última agência de rating a não rebaixar o Brasil, a Moody´s, não vir a fazê-la muito em breve.

Com esse quadro, o Brasil não precisa de “ajustes”, precisa sim de uma completo e complexo plano econômico e de caráter emergencial para que 2017 não seja pior do que 2016, sabendo que 2016 caminha para um epílogo muito pior do que foi previsto em novembro/2015 com recessão de -1,2%. Hoje já se estima que a recessão atingirá -4,0%.

Principais Bolsas Mundiais e índices (18:26):
· Dow 30: ......................................... -0,29% em operação
· Nasdaq: ........................................ +0,26% em operação
· S&P / TSX: ..................................... -0,93% em operação
· Ibovespa........................................ +0,16%
· DAX: ............................................. -0,80%
· FTSE 100: ....................................... -0,36%
· CAC 40: ......................................... -0,39%
· Euro Stoxx 50: ............................... -1,10%
· IBEX 35: ......................................... -1,22%
· FTSE MIB........................................ -1,19%
· SMI: .............................................. -0,67%
· Nikkei 225: .................................... -1,42%
· CSI 300: ......................................... -0,07%
· Hang Seng...................................... -0,40%
· KOSPI: ........................................... +0,39%

O Ouro operou o dia todo acima dos US$ 1.232,00 a ozt e recuou nesse final de sexta-feira para US$ 1.229,70, computando alta, até agora, de +0,28%. Na mesa de operações da Parmetal DTVM, o último negócio da semana se deu na cotação de R$ 156,80 para compra e para venda R$ 158,90 o grama, alta de +0,13%.
E a fuga das incertezas e a busca por proteção do patrimônio continua.

Indicadores – Fechamento do Mercado (18:26):
· Ouro – NY (Ozt.) ................................. US$ 1.229,70....................... +0,28%
· Petróleo (Brent) ................................. US$ 33,16........................... -3,27%
· Milho (Ton) ........................................ US$ 366,38......................... +0,27%
· Ibovespa (pts.) ................................... 41.543,41 ........................... +0,16%
· Dólar - US$ ......................................... R$ 0215.............................. -0,17%
· Euro - € .............................................. R$ 4,4753 ........................... +0,03%
· Poupança (mês / Acum. 2016) ............ +0,6327% ........................... +1,3634%
· Inflação – IPCA (mês / 12 meses) ........ +0,96%............................... +10,6735%

Os números aqui apresentados podem divergir em função horário de redação e publicação ser anterior ao fechamento, principalmente de commodities que operam até a última hora do dia.

http://www.parmetal.com.br/ouro-informacoes-do-mercado-fechamento-19022016-18:34
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