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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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Dólar sobe após votação do impeachment, com ação do BC

Foto: Reprodução

Dólar sobe após votação do impeachment, com ação do BC
O dólar sobe forte nesta segunda-feira (18), após a Câmara dos Deputados aprovar a autorização para ter prosseguimento no Senado o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O motivo da forte alta, segundo a Reuters, é que Banco Central entrou com força no mercado cambial e fez o dólar anular a queda vista no início dos negócios desta segunda, chegando a subir cerca de 2% e encostar em R$ 3,60. Às 11h40, a moeda norte-americana operava em alta de 1,01%, vendida a R$ 3,5598. Veja a cotação do dólar hoje. Acompanhe a cotação ao longo do dia: Às 9h10, queda de 0,31%, a R$ 3,5128. Às 9h20, alta de 0,06%, a R$ 3,5263. Às 9h30, alta de 0,3%, a R$ 3,5348. Às 9h40, alta de 0,53%, a R$ 3,5428. Às 10h, alta de 1,48%, a R$ 3,5762. Às 10h10, alta de 2,05%, a R$ 3,5965. Às 10h30, alta de 1,88%, a R$ 3,5903. Às 10h49, alta de 1,5%, a R$ 3,577. Às 11h, alta de 1,74%, a R$ 3,5856. Às 11h20, alta de 1,47%, a R$ 3,5758. Às 11h30, alta de 1,12%, a R$ 3,5638. Segundo operadores, o movimento também vinha com realização de lucros, após as quedas nas últimas semanas sob a expectativa da votação do afastamento. "O BC está usando a oportunidade para acelerar bastante a redução do seu passivo", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado à Reuters. O BC anunciou e vendeu nesta manhã 68.840 swaps reversos da oferta de até 80 mil contratos, equivalentes à compra futura de dólares. A autoridade monetária vem atuando pesadamente por meio desses instrumentos nas últimas semanas, reduzindo rapidamente o estoque de swaps tradicionais, que equivalem a venda futura de dólares. O dólar chegou a recuar 1,48%, a R$ 3,4719, imediatamente após a abertura dos negócios, mas a queda foi perdendo força ao longo da primeira hora do pregão. Na noite passada, a Câmara dos Deputados aprovou por 367 votos a continuidade do processo de impeachment, superando com alguma margem os 342 necessários. Agora, a matéria precisa ser aprovada no Senado, que deverá assegurar que o vi-presidente Michel Temer assuma o comando do país pelo menos interinamente. A perspectiva de que uma troca de governo poderia trazer de volta a confiança na economia brasileira já havia derrubado o dólar nos últimos meses, acumulando baixa de 10,74% neste ano até sexta-feira. "Agora que o fato se concretizou, muita gente aproveita para zerar essas vendas das últimas semanas", disse o gerente de câmbio da corretora BGC Liquidez, Francisco Carvalho. Profissionais do mercado financeiro já haviam afirmado à Reuters que a euforia inicial após a decisão da Câmara poderia ceder o lugar para cautela em pouco tempo, conforme o foco passa aos nomes que formariam a equipe econômica de eventual governo Temer. Na sexta, o dólar fechou em alta de 1,38%, vendida a R$ 3,524, diante da forte atuação do Banco Central no mercado de câmbio. Na semana, o dólar caiu 2,02%. No ano, há queda acumulada de 10,74%.
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