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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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Rede hoteleira registrou taxa de 55,15% de ocupação em 2015, aponta Governo de Mato Grosso

Foto: Viviane Petroli/Agro Olhar

Rede hoteleira registrou taxa de 55,15% de ocupação em 2015, aponta Governo de Mato Grosso
A taxa de ocupação dos hotéis de Cuiabá em 2015 foi de 55,15%, sendo o maior pico em agosto de 61,19%. O percentual médio da Capital mato-grossense não ficou atrás de São Paulo (61%) e de Belo Horizonte (45%). Os números constam no Boletim Turismo em Números, divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sedec).


Juntos Cuiabá e Várzea Grande contam com 117 unidades de hospedagem entre hotéis e pousadas, totalizando 15.286 leitos, distribuídos em 6.385 acomodações, sendo 108 para Portadores de Necessidades Especiais (PNEs).

O pior mês constatado foi janeiro do ano passado com uma taxa de ocupação de 40,42% e a máxima agosto com 61,19%. Em termos de diária a variação média constatada foi de R$ 173,17 (janeiro) a R$ 204,54 (dezembro).

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O levantamento foi apresentado pelo Governo de Mato Grosso durante a Feira Internacional de Turismo (FIT) do Pantanal, realizada na última semana. Conforme o relatório, 39,82% dos hospedes em Cuiabá era de São Paulo, seguido de 29,05% do Rio Grande do Sul e 11,71% do Rio de Janeiro. Já o interior de Mato Grosso correspondeu a 9,30% dos hóspedes em Cuiabá.

Hoje, o setor trabalha com 35% de ocupação, “o que não dá para pagar as contas”, como comentou o diretor da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis em Mato Grosso (ABIH-MT), Luiz Verdun, em recente entrevista ao Agro Olhar.

A baixa taxa de ocupação na rede hoteleira da Grande Cuiabá já levou dois hotéis a fecharem suas portas nos primeiros meses de 2016, conforme a ABIH-MT.

Luiz Verdun explicou à reportagem que normalmente o movimento na Grande Cuiabá, principalmente, recua na segunda quinzena de dezembro, ficando entre 15% e 20% do movimento. Porém, hoje está com 35% da taxa de ocupação operando. Ele comenta que muitos hoteleiros estão “apelando” para financiamentos para poder manter o empreendimento. “Alguns possuem outros negócios e acabam assim equilibrando as contas, porém aqueles que não possuem essa alternativa não chegam até julho. Os hotéis que fecharam é em decorrência a essa baixa na ocupação, a essa situação pela qual o setor vive hoje”.

Recentemente o Trade Turístico de Mato Grosso revelou temer que hotéis de administração familiar venham a ter sérios problemas diante a baixa taxa de ocupação e que pode vir a fechar as portas, a exemplo dos dois que já encerram as atividades.
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