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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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R$ 402,52

Décima mais cara do Brasil, cesta básica de Cuiabá consome 46,69% do salário mínimo

Foto: Reprodução/Internet/Ilustração

Décima mais cara do Brasil, cesta básica de Cuiabá consome 46,69% do salário mínimo
O tradicional arroz com feijão, somado a carne, leite, tomate, entre outros itens que compõe a cesta básica estão consumindo 46,69% do salário mínimo de R$ 937,00 do cuiabano. Levantamento mensal do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) revela que a cesta básica em Cuiabá no mês de maio foi a décima mais cara do Brasil. A avaliação revelou um desembolso de R$ 402,52 pelos 13 itens considerados essenciais para a alimentação de uma pessoa, um decréscimo de 2,16% no comparativo com abril e de 5,56% no ano.

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Em maio de 2017, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos (veja aqui), o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.869,92, ou seja, 4,13 vezes o mínimo de R$ 937,00. O valor é tido como base a cesta básica mais cara do Brasil que pertence à Porto Alegre no valor de R$ 460,65. Outro ponto levado em consideração é a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
 
A queda de 2,16% no custo da cesta básica em Cuiabá no mês de maio, em relação a abril, é creditada pelo Dieese ao tomate com 13,54% de recuo, ao arroz com 4,22%, ao óleo com 6,21%, leite com 2,57%, feijão com 1,08% e banana com 3,16%.
 
O recuo só não foi maior visto a manteiga ter registrado alta de 2,25%, o café de 2,13% e a batata de 5,84%.
 
Brasil
 
Em maio, conforme o Dieese, o custo da cesta básica diminuiu em 16 capitais brasileiras e aumentou em 11. As maiores quedas foram registradas em Fortaleza (-4,39%), Palmas (-4,25%), Salvador (-4,18%) e Vitória (-2,20%), enquanto as elevações mais significativas foram constatadas em Recife (2,89%), São Paulo (2,83%) e Aracaju (1,96%).
 
Já na avaliação de janeiro a maio de 2017, aponta a pesquisa, 11 capitais acumularam alta, com destaque para Recife (9,03%), Aracaju (6,10%), Teresina (4,86%) e João Pessoa (4,82%). Em termos de retrações, as maiores aconteceram em Rio Branco (-13,34%), Cuiabá (-5,56%), Manaus (-5,10%) e Maceió (-3,59%).
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