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Sábado, 27 de abril de 2024

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8º Mineração & Comunidade

Programas de incentivo à produção responsável de ouro são apresentados pela Fênix DTVM

Foto: Assessoria

Programas de incentivo à produção responsável de ouro são apresentados pela Fênix DTVM
Produzir o ouro de maneira responsável, com a garantia de procedência, sustentabilidade e respeito às comunidades é possível. E boas práticas para que isso ocorra, e que, inclusive, já são adotadas pela empresa mato-grossense Fênix DTVM, foram apresentadas durante o 8º Mineração & Comunidade, realizado em Minas Gerais.

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Em sua oitava edição, o evento é promovido pela revista Brasil Mineral, em parceria com a consultoria Integratio e o Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais. O objetivo é promover o diálogo construtivo e colaborativo entre a indústria de mineração e as comunidades que são direta e indiretamente impactadas por seus projetos. 

Pensando nessa relação entre a mineração de ouro em pequena e média escalas e o seu impacto nas comunidades, a Fênix DTVM demonstrou de que forma tem atuado para a promoção de práticas que possibilitem a manutenção dessa relação harmoniosa, especialmente pela empresa ser uma das principais instituições financeiras comercializadoras de ouro do Brasil.

De acordo com o diretor da Fênix DTVM, Pedro Eugênio Procópio da Silva, os caminhos para uma mineração responsável passam por quatro pontos principais: a certificação da originação do mineral, a rastreabilidade do ouro, a conformidade regulatória e o estímulo de boas práticas nos processos produtivos.

“Temos alguns desafios, como falta de conhecimento e temos um caminho para percorrer, por isso nos colocamos como parte do problema. Tentamos estimular o pequeno minerador a evoluir nessa cadeia, com esses desafios. Por isso, mapeamos nossos compromissos de sustentabilidade e entendemos que tem duas formas de estimular esse minerador a desenvolver o ESG: através do incentivo financeiro e da atuação ativa dos membros da cadeia produtiva contra a mineração ilegal”, disse.

Dentre essas formas de incentivo financeiro à mineração responsável, o diretor da Fênix DTVM destacou algumas soluções, especialmente internacionais, que visam a certificar essa originação e premiação pela produção responsável do minério.

Entre elas, por exemplo, a Aliança para a Mineração Responsável (AMR), organização colombiana que oferta dois tipos de certificação para a promoção de bonificação financeira e para estabelecer padrões para a produção. Também existe a Iniciativa Suíça para Ouro Responsável (SBGI), a qual possui atividade em curso no Brasil, em parceria com a Fênix DTVM.

“Trouxemos essa iniciativa da SBGI para o Brasil no ano de 2021 e hoje temos quatro minas certificadas na baixada cuiabana, em Mato Grosso. Essas minas produzem ouro e, cada grama de ouro produzida ganha um bônus de um dólar que deve ser convertido em práticas sociais, projetos ambientais, ou desenvolvimento de novas tecnologias nos processos produtivos. Isso já é realidade. Essas minas já têm bônus acumulados, projetos em desenvolvimento e entregues”, pontuou.

Além dessas parcerias internacionais, a própria Fênix DTVM possui projeto em curso para classificar as mineradoras no rol de fornecedores para, futuramente, criar uma bonificação financeira para a promoção da mineração responsável.  A empresa mato-grossense tem ainda iniciativas de transferências de conhecimento e boas práticas.

Como exemplo, o diretor da Fênix cita os programas de eliminação do mercúrio, de recuperação de áreas, de economia de águas nos processos produtivos, bem como educação ambiental nas comunidades e programa de consumo de energia limpa e neutralização de carbono.

“A mineração de ouro de pequena e média escalas é essencial, gera divisas do ponto de vista cultural e econômico para o Brasil. Ela tem que ser lembrada em todas as conversas sobre mineração responsável e ESG. O pequeno minerador tem dificuldade para acessar tudo que a gente fala em eventos como esse. E nós, como empresa que faz parte do ramo da mineração, devemos nos reconhecer como parte do problema e parte da solução e ajudar no desenvolvimento do ESG desse pequeno minerador”, pontuou Pedro Eugênio.

Ainda segundo Pedro Eugênio, eventos como o 8º Mineração & Comunidade são necessários para promover o amplo debate sobre as necessidades reais dos pequenos e médios mineradores, que são muito diferentes das grandes empresas de mineração.

“Devemos criar programas para mudar a realidade e que sejam aplicadas à realidade do pequeno minerador, que é muito diferente das realidades das grandes mineradoras. A pequena mineração é possível ser feita de forma responsável, consciente e que conviva bem como o meio ambiente, a sociedade, a comunidade e que pode desenvolver o país juntamente com a grande mineração”, encerrou o diretor da Fênix DTVM.
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