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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Agronegócio

Indústrias pressionam cotações do mercado do boi gordo

Parte das indústrias esteve fora das compras na segunda, dia 14, e outras aproveitaram para pressionar as cotações, principalmente nas praças vizinhas a São Paulo, segundo levantamento da Scot Consultoria.

As chuvas dos últimos dias têm atrapalhado os embarques em algumas regiões, como em Goiás, o que colaborou para ritmo lento dos negócios. Em São Paulo, a referência para o animal terminado ficou em R$ 97,00/arroba à vista e R$ 98,00/arroba a prazo. Porém, foram registrados negócios pontuais acima destes valores.

As escalas de abate evoluíram pouco e atendem, em média, entre três e quatro dias úteis. Nos últimos dias, as vendas de carne com osso têm sido razoáveis.

O escoamento do dianteiro está melhor, segundo observaram os pesquisadores, enquanto os negócios com as peças de traseiro enfraqueceram.

Mercado de reposição em Minas Gerais

O mercado de reposição continua lento em Minas Gerais. Em relação à semana passada, os preços seguem sem alteração para as categorias boi magro (12 arrobas), garrote (9,5 arrobas) e bezerro de ano (7 arrobas). Estes estão cotados em R$ 1.100,00, R$ 910,00 e R$ 700,00 por cabeça, respectivamente.

No período, a única categoria de macho que teve alteração de preço foi o bezerro desmamado (5,5 arrobas), que passou de R$ 590,00 para R$580,00/cabeça, desvalorização de 1,7%.

Segundo os pesquisadores, o que tem contribuído para este cenário é a boa oferta de animais, associada à demanda ruim, que têm sido influenciada pela baixa qualidade dos pastos.

Já na comparação com o mesmo período ano passado, todas as categorias tiveram desvalorização. A que teve maior queda nos preços, porém, foi o bezerro desmamado, com 12,1%. Em 2012, ele estava cotado em R$ 660,00/cabeça.

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